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14/02/2011 - 07h12

Manifestantes anunciam reunião com líderes do Exército egípcio

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DA FRANCE PRESSE
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Um grupo de egípcios que milita na internet e participou das manifestações contra o ex-ditador do país, Hosni Mubarak, informou nesta segunda-feira que se reuniu com os comandantes do Exército para discutir reformas democráticas.

"Nos reunimos com o Exército para compreender seu ponto de vista e apresentar o nosso", afirma Wael Ghonim, o jovem analista de computação que se tornou um dos líderes da revolta, e o blogueiro Amr Salam, em um comunicado que tem como título "Encontro com o Conselho Supremo das Forças Armadas" publicado em um site de manifestante.

Wael Ghonim, executivo da gigante americana da internet Google, foi detido durante as manifestações e libertado depois de, segundo ele, passar 12 dias com os olhos vendados.

Ghonim revelou que estava por trás da página do Facebook "Todos somos Khaled Said", à qual se atribui parte da responsabilidade pelas mobilizações a favor da democracia no Egito.

O anúncio foi feito um dia depois de o Conselho Supremo das Forças Armadas do Egito ter atendido às três principais demandas dos manifestantes da oposição ao anunciar a dissolução do Parlamento, a suspensão da Constituição e determinou que o período de transição política até a formação de um poder civil se prolongará por seis meses ou até que eleições presidencial e parlamentar.

O esforço veio em meio a um clima de tensão na praça Tahrir, onde centenas de manifestantes permaneciam acampados até que as Forças Armadas anunciassem um prazo concreto para cumprir suas exigências --essenciais no complexo caminho rumo à democracia.

Em mensagem divulgada pela televisão pública, o Conselho também anunciou que fica suspensa a aplicação da Constituição e confirmou que segue vigente o governo de Ahmed Shafiq até que seja nomeado um novo gabinete.

 

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