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16/02/2011 - 10h23

Líder das Farc se movimentou durante resgates, diz Santos

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DA ANSA, EM BOGOTÁ

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, levantou a suspeita de que o líder máximo da guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Alfonso Cano, tenha mudado de refúgio durante a suspensão das operações militares decorrente do acordo para a libertação de reféns do grupo.

Em entrevista à rede televisiva americana CNN concedida nesta terça-feira e citada pelo jornal colombiano "El Espectador", o mandatário disse que "é possível" que a guerrilha possa ter realizado movimentos estratégicos aproveitando-se da ausência das forças de segurança.

As operações militares que as Forças Armadas colombianas promovem em regiões de mata onde suspeita-se que as Farc atuem têm sido suspensas durante os períodos de entrega dos reféns, conforme um acordo estabelecido entre o ministro colombiano de Defesa, Rodrigo Rivera, e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). De acordo com o protocolo de segurança, as operações militares podem ser retomadas no dia posterior à entrega.

Os departamentos de Tolima e Vale do Cauca são ligados pelo Cañón de las Hermosas, região onde têm ocorrido as libertações e onde se supõe que Cano esteja refugiado. Essa área é frequentemente submetida a buscas oficiais aéreas e terrestres, além de bombardeios.

Ele também afirmou que a ex-senadora pelo Partido Liberal da Colômbia "Piedad Córdoba se equivocou" ao pedir publicamente que fosse mediadora do processo de libertação entre a guerrilha e o governo.

A líder política, que teve seu mandato cassado pela Procuradoria Geral da Colômbia e tornou-se inelegível por 18 anos, acusada de ter colaborado com as Farc, anunciou ontem à noite que participaria da operação de libertação dos dois homens --o major da polícia Guillermo Solórzano e o cabo do Exército Salín Sanmiguel-- que deveriam ter sido entregues à missão humanitária no último domingo.

A guerrilha colombiana prometeu, em dezembro de 2010, libertar cinco reféns como uma ação de compensação à perda de mandato de Córdoba e atestou, na época, que a medida era um protesto ao que classificaram como um "brutal atropelo da Procuradoria" contra o "esforço humanitário pela paz da Colômbia".

 

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