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21/02/2011 - 09h13

Irmandade Muçulmana pede reforma mais ampla no Egito

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Irmandade Muçulmana, partido que já foi banido no Egito mas que atualmente tem um papel crescente no novo cenário político do país, rejeitou nesta segunda-feira uma reforma feita no governo e pediu a eliminação dos antigos membros do gabinete indicados pelo ditador Hosni Mubarak, que renunciou no último dia 11 após 18 dias de protestos antirregime.

Em uma tentativa de aplacar os ativistas pró-democracia, a reforma de gabinete na noite de domingo incorporou diversos opositores de Mubarak, mas desapontou os ansiosos por uma nova equipe política. Pastas importantes como as de Defesa, Relações Exteriores, Justiça, Interior e Finanças permaneceram inalteradas.

Os novos líderes militares do Egito, que assumiram o poder após 18 dias de protestos que encerraram o regime de 30 anos de Mubarak, disseram que as mudanças na Constituição que viabilizam as eleições em seis meses deveriam estar prontas em breve, e que as leis de emergência seriam suspensas antes da votação.

Muitos partidários da democracia, que querem um gabinete completamente novo, sem ligações com a elite corrupta e autocrática de Mubarak, para governar a nação mais populosa do mundo árabe, e para isso, querem que as forças militares precisam coloquem novos representantes no governo.

O premiê egípcio, Ahmed Shafiq, ordenou nesta segunda-feira que ruas sejam renomeadas para homenagear os "mártires" que morreram durante os protestos em massa que derrubaram Mubarak.

Shafiq pediu a governadores provinciais para renomear as ruas onde os manifestantes viveram, informou a agência de notícias estatal Mena.

 

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