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22/02/2011 - 08h26

Suspeito de matar mulher na lua de mel é hospitalizado

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Shrien Dewani, acusado de mandar matar a mulher em plena lua de mel, foi hospitalizado no sudoeste da Inglaterra, informou um porta-voz. Recentemente, sua advogada alegou que ele sofre de severo estresse pós-traumático e está muito doente para comparecer à audiência preliminar do caso.

Dewani foi levado ao Bristol Royal na tarde de domingo (20), disse o porta-voz Max Clifford. Ele não revelou a causa da internação, mas disse que a saúde do britânico tem sido uma preocupação para sua família.

AP
Foto sem data mostra o casal Shrien Dewani e Anni Dewani (dir.); ele é acusado de mandar matar a mulher na lua de mel
Foto sem data mostra o casal Shrien Dewani e Anni Dewani (dir.); ele é acusado de mandar matar a mulher na lua de mel

Dewani e sua mulher Anni foram sequestrados em 13 de novembro quando passavam de táxi por uma favela na periferia da Cidade do Cabo, na África do Sul, onde foram em lua de mel. Ele foi libertado sem ferimentos pouco depois, já ela foi encontrada morta a tiros.

O empresário britânico é suspeito de ter contratado três sul-africanos para cometer o assassinato. Ele nega as acusações.

Descrevendo Dewani como "muito frágil", Clifford disse que seu cliente não tem dormido ou comido muito e que deve receber alta nos próximos dias. "O trauma do que aconteceu na África do Sul e o pesadelo das acusações o colocaram em uma situação ainda pior e mais traumática", disse Clifford. "Qualquer um pode entender porque sua saúde está neste estado lamentável".

O britânico já faltou a uma audiência de extradição à África do Sul, em 8 de fevereiro, por não ter condições de saúde para comparecer. A sua defesa planeja alegar sua condição física e psicológica frágil para evitar sua extradição, além de argumentar que ele não receberia um julgamento justo no país. A próxima audiência será em 22 de março.

Um dos supostos contratados por Dewani alegou recentemente à corte que o sequestro da sueca Anni foi forjado. Mziwamadoda Qwabe, acusado de ter participado do assassinato, diz que foi contratado para forjar o sequestro e roubo dos recém-casados, com o aparente objetivo de matar Anni.

O motorista do táxi onde estavam, Zola Tongo, admitiu participação no crime e foi condenado a 18 anos de prisão. Em sua confissão, ele implicou Dewani no crime.

 

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