Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
06/03/2011 - 17h39

Líder rebelde líbio rejeita diálogo com missão britânica

Publicidade

DA EFE, EM BENGHAZI (LÍBIA)
DE SÃO PAULO

O Conselho Nacional, que reúne parte dos rebeldes contrários ao ditador Muammar Gaddafi, rejeitou neste domingo qualquer diálogo com uma missão britânica diplomática que foi neste fim de semana à região. Os rebeldes disseram que o grupo entrou de maneira ilegal em seu território e alertou que qualquer missão deve ser organizada de maneira oficial.

"Damos as boas-vindas a qualquer delegação britânica, mas tem que ser de forma oficial", afirmou o porta-voz do Conselho Nacional rebelde, Abdelhafiz Ghoga, em entrevista coletiva na cidade de Benghazi, reduto da revolta popular contra Gaddafi.

Os rebeldes chegaram a deter membros da missão britânica, escoltada por militares, que foi a Benghazi tentar mediar a crise. Mais cedo, a Chancelaria britânica disse que a missão já deixou o país, diante de "dificuldades" enfrentadas --sem dar mais detalhes.

Ghoga disse que oito britânicos, um diplomata e seus seguranças, foram detidos, mas já "seguiram seu caminho". Ele garantiu ainda que foram bem tratados pelos rebeldes e negou que o incidente tenha gerado uma crise com o Reino Unido.

O governo britânico não dá detalhes da missão, mas a imprensa afirma que um diplomata foi escoltado por membros das Forças especiais britânicas SAS. Eles chegaram de helicóptero em Benghazi, armados, mas a paisana.

O ministro de Relações Exteriores britânico, William Hague, disse mais cedo que, em consulta com a oposição, o Reino Unido pretende enviar uma outra equipe à Líbia para "reforçar nosso diálogo".

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página