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09/03/2011 - 20h58

EUA confiscam US$ 67 mi em dinheiro na fronteira com o México

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DA EFE, EM WASHINGTON

Autoridades dos EUA confiscaram cerca de US$ 67 milhões em dinheiro entre março de 2009 e 22 de fevereiro de 2011, quase tudo na fronteira sudoeste do país, informou nesta quarta-feira o Escritório de Supervisão do Governo (GAO, na sigla em inglês).

Durante uma audiência no Senado, Richard Stana, diretor de assuntos de segurança nacional da GAO, ofereceu um relatório atualizado da quantidade de dinheiro confiscada na fronteira com o México como parte da luta contra o tráfico de armas e dinheiro que nutrem a violência no país.

Embora seu testemunho perante o grupo legislativo para o controle de drogas do Senado tenha se baseado em um relatório emitido em outubro de 2010, Stana explicou que os novos dados se referem aos confiscos realizados até 22 de fevereiro.

Segundo Stana, 97% da quantidade confiscada aconteceu ao longo da fronteira sudoeste.

O total é uma "pequena percentagem" em comparação ao dinheiro que circula de forma ilícita pelo México todos os anos, que deve ficar entre US$ 18 bilhões e US$ 39 bilhões, assinalou Stana.

Embora o Escritório de Alfândegas e Proteção Fronteiriça (CBP) tenha estabelecido no mês passado um mecanismo para medir a eficácia de seu programa contra o tráfico de armas e dinheiro, Stana considerou que essa medida é insuficiente porque "não mede até onde o programa é eficaz para frear o fluxo de dinheiro, armas, e outros bens derivados de atividades criminosas".

A senadora democrata Dianne Feinstein, que preside o comitê, reiterou que os EUA têm a responsabilidade de frear o contrabando de dinheiro para o México porque se o tráfico não for reduzido "será difícil fazer um progresso significativo no desmantelamento das organizações do tráfico de drogas mexicanas".

O copresidente do grupo legislativo, o republicano Charles Grassley, disse que apresentará em um "futuro próximo" um projeto de lei para melhorar o combate à lavagem de dinheiro.

O fluxo anual estimado de dinheiro que chega ao México não reflete outras formas de lavagem de dinheiro, como transferências eletrônicas.

"Em seu conjunto, a lavagem de dinheiro e o contrabando de dinheiro representam uma enorme vulnerabilidade para todas as nações, e uma bênção para as organizações criminosas, de narcotráfico e terroristas", afirmou Grassley.

 

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