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Criação de zona de exclusão aérea traz riscos
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PATRÍCIA CAMPOS MELLO
DE SÃO PAULO
A zona de exclusão aérea vem sendo retratada por alguns líderes estrangeiros como uma panaceia para lidar com os problemas da Líbia --evitaria que Muammar Gaddafi massacrasse civis com bombardeios, mas não envolveria uma intervenção militar estrangeira maciça no país.
Na realidade, implementar uma zona de exclusão aérea não seria tão simples assim. De forma geral, trata-se de uma zona em que está proibido o sobrevoo de qualquer aeronave.
O primeiro passo é destruir as baterias antiaéreas do governo líbio, que poderiam ser usadas para derrubar aeronaves. Depois disso, seriam enviados alguns jatos para ficar sobrevoando o país em rotas irregulares, em turnos de seis horas, e garantir que nenhum avião líbio estivesse sobrevoando.
Mas, para isso, seriam necessários pelo menos cem caças. Para essa estrutura, seria preciso ter acesso a bases próximas ou porta-aviões de onde seriam lançados jatos.
A França e o Reino Unido estão preparando uma resolução na ONU para adotar a zona de exclusão. Mas não seria rápido: levaria semanas até que se organizasse a votação de uma resolução, a qual teria que passar pela tradicional objeção de membros permanentes como China e Rússia.
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