Não há informações sobre brasileiros feridos, diz embaixador no Japão

O embaixador do Brasil no Japão, Marcos Galvão, afirmou, em entrevista à emissora de rádio CBN, que há cerca de 10 mil brasileiros vivendo na área mais afetada pelo terremoto seguido de tsunami que atingiu o Japão nesta sexta-feira, deixando ao menos 32 mortos. Até as 19h locais (7h em Brasília) não havia, segundo ele, informações sobre brasileiros feridos.

Galvão informou que, ao todo, 254 mil cidadãos brasileiros vivem no país asiático, principalmente em Tóquio.

O embaixador afirmou à CBN que o tremor e as réplicas foram sentidos na capital que, até o início da noite (manhã no Brasil), estava com o serviço de telefonia celular cortado. O transporte público também não funcionava e ainda havia registros de incêndios em instalações de gás na cidade.

Galvão mora há apenas oito semanas no país, segundo a CBN.

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	Imagem de vídeo mostra água ao redor do prédio do aeroporto de Sendai, após terremoto seguido por tsunami

O tremor desta sexta está sendo classificado como o pior a atingir o Japão desde que começaram a ser feitos registros, no final do século 19, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).

Ele foi seguido por ao menos 19 réplicas, muitas delas de magnitude 6.0. Cidades e vilarejos ao longo dos 2.100 quilômetros da costa leste do país foram afetadas por violentos tremores que atingiram até a capital, Tóquio, localizada a 373 quilômetros de distância do epicentro.

O terremoto ocorreu às 14h46 da hora local (2h46 em Brasília) e teve seu epicentro no Oceano Pacífico, a 130 quilômetros da península de Ojika, e a uma profundidade de 24,4 quilômetros, de acordo com o USGS.

"O terremoto causou grandes danos a vastas áreas no norte do Japão", afirmou o premiê Naoto Kan em uma entrevista coletiva.