Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
23/03/2011 - 16h17

Rafael Correa quer esclarecer tentativa de golpe no Equador

Publicidade

DA ANSA, EM QUITO

O presidente do Equador, Rafael Correa, disse estar disposto a fazer uso de um detector de mentiras para que "seja conhecida a verdade" sobre os eventos ocorridos em 30 de setembro de 2010, quando uma revolta policial causou uma crise política no país.

"Coloquem-nos diante de detector de mentiras e vejam quem diz a verdade e quem mente", declarou. O mandatário ainda pediu que o resultado fosse reconhecido, caso seja comprovado que ele diz a verdade, por que, se for preciso, ele atestou que irá repetir o teste quantas vezes for necessário.

Correa explicou que a questão a ser esclarecida é se o ex-diretor de Polícia César Carrión teve a intenção de ajudá-lo quando foi agredido por policiais que faziam parte do levante.

"Agora a imprensa corrupta diz que eu já condenei o coronel [Carrión] como se eu fosse um juiz, mas não revelam que existem quatro testemunhas de como ele fechou a porta e dizia para nos dar cianureto e nos matar", manifestou o presidente.

Ele questionou sobre o porquê dos meios de comunicação quererem "exonerar toda a culpa de Carrión" e o fazer passar por preso político, "se nem sequer revisaram o processo ou os testemunhos".

Em setembro do ano passado, policiais se revoltaram contra o que diziam ser uma lei que reduziria algumas bonificações econômicas. Eles chegaram a impedir a saída de Correa do hospital onde era atendido após ter sido agredido por policiais.

O levante foi classificado como uma tentativa de golpe de Estado por organismos como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a União das Nações Sul-Americanas (Unasul).

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página