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26/03/2011 - 23h17

Geraldine Ferraro foi uma "precursora", diz Barack Obama

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Em homenagem à congressista democrata americana Geraldine Ferraro, a primeira mulher americana a compor uma chapa para eleição presidencial como vice num dos grandes partidos dos EUA, que morreu neste sábado aos 75 anos, o presidente Barack Obama disse tratar-se de uma "precursora" que ajudou a tornar o país mais igualitário.

"Geraldine sempre será lembrada como uma precursora que quebrou barreiras para mulheres, e para os americanos de todos os tipos e com diferentes origens. Sasha e Malia [filhas do presidente] crescerão numa América mais igualitária devido à maneira com a qual Geraldine Ferraro escolheu viver", disse o presidente.

Geraldine Ferraro foi companheira de chapa de Walter Mondale em 1984.

21.jun.2001 - Dennis Cook/AP
Geraldine Ferraro afirmou para um jornal norte-americano que a equipe de Barack Obama foi racista ao criticar suas declarações
Geraldine Ferraro morreu aos 75 anos em um hospital de Boston

Ferraro faleceu no Massachusetts General Hospital em Boston, após 12 anos enfrentando um câncer no sangue, segundo um comunicado de sua família.

"Sua coragem e generosidade de espírito ao longo de sua vida travando batalhas grandes e pequenas, públicas e privadas, nunca será esquecida e fará muita falta", disse o comunicado.

Ferraro foi uma enérgica e articulada deputada por três mandatos, com grande reputação liberal quando Mondale escolheu-a em meio a uma Câmara de Deputados dominada pelos homens. A presença de Ferraro na chapa democrata gerou grande entusiasmo na campanha eleitoral, especialmente entre as mulheres.

No entanto, no dia da eleição, o presidente republicano Ronald Reagan e o vice-presidente George W. Bush venceram de maneira esmagadora, obtendo a maioria de votos em todos os Estados, exceto em Minnesota, terra natal de Mondale.

Em 2008, ela renunciou a sua função como membro do comitê financeiro da campanha de Hillary após sua polêmica afirmação de que Obama estaria à frente na corrida presidencial "apenas porque é negro", informou no período a rede de TV americana CNN.

 

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