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José Sócrates diz que resgate a Portugal danificaria a Europa
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Horas após ser reeleito secretário-geral do partido Socialista (PS), o primeiro-ministro demissionário de Portugal, José Sócrates, declarou que um eventual resgate financeiro ao país. imerso numa crise de dívida pública, "agravaria as condições de financiamento de outros países europeus" e acusou a oposição conservadora de render-se ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
Recorrer à ajuda externa "seria ruim para a Europa, que tem uma moeda única" avisou Sócrates, que assegurou que uma intervenção em Portugal poderia servir para "especular" com a dívida de outros países da zona do Euro.
Em discurso por ocasião de sua reeleição como secretário-geral do Partido Socialista (PS), Sócrates centrou nos perigos de um possível resgate em Portugal e citou o "desprestígio" internacional e os efeitos "nocivos" do mesmo para a vida dos portugueses.
"Esses programas (de resgate) impõem uma agenda liberal que é negativa para o estado social", apontou Sócrates, que assegurou conhecer "muito bem" a situação na qual se encontram Grécia e Irlanda depois receber ajuda financeira externa.
REELEIÇÃO
Mais cedo, o primeiro-ministro demissionário de Portugal, José Sócrates, foi reeleito secretário-geral do Partido Socialista (PS) português com 93,3% de apoio, informaram fontes da comissão organizadora do partido.
Sócrates, que concorria pela quarta vez ao cargo que ostenta desde 2004, venceu claramente Jacinto Serrão (3,33%), Antonio Fonseca Ferreira (2,54%) e Antonio Brotas (0,9%) apuradas 717 das 721 seções de voto, quando faltavam apenas quatro federações internacionais.
Fontes da organização calcularam a participação eleitoral em 89,95% de entre 32 mil militantes com direito a voto.
O PS, uma das grandes forças políticas que se alternou no poder com os conservadores do Partido Social Democrata (PSD) desde 1974, escolheu também os delegados para seu 17º congresso nacional a ser realizado entre 8 e 10 de abril próximo.
As primárias socialistas estavam previstas desde muito antes da renúncia de Sócrates como chefe de Governo, produzida após a rejeição parlamentar ao quarto plano de ajuste econômico apresentado por seu Executivo.
Sua saída abriu uma crise institucional em Portugal, que já vive a pior recessão de seus últimos 30 anos, e deixou nas mãos do chefe do Estado, Aníbal Cavaco Silva, a decisão de convocar eleições antecipadas ou formar outro governo.
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