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28/03/2011 - 14h36

AIEA convoca conferência internacional sobre segurança nuclear

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, anunciou nesta segunda-feira a convocação de uma conferência internacional de máxima importância sobre segurança nuclear, que será realizada no final de junho em Viena.

Amano disse que a reunião terá um caráter político e será focada na crise nuclear na usina japonesa de Fukushima Daiichi. "O nível político é necessário, este é um tema muito importante, isto não é apenas para especialistas ou técnicos", disse.

Ele disse ainda que a situação na usina japonesa, danificada gravemente há duas semanas por um terremoto e um posterior tsunami, continua sendo "muito grave", e que a crise "ainda não foi superada".

"Estamos muito longe de poder relaxar", afirmou o diretor-geral da AIEA, sem entrar em detalhes técnicos sobre o estado atual da situação na usina.

Segundo Amano, o principal objetivo agora deve ser "superar a crise" e realizar um planejamento.

Devem ser convidados especialistas e políticos dos 151 países-membros da agência atômica das Nações Unidas.

A AIEA está sendo duramente criticada pela imprensa e diplomatas por ser muito lerda em sua reação à crise e dividir informações. A agência diz que só pode publicar informações fornecidas pelo Japão e que não tem poder para impor os padrões de segurança nuclear.

COMUNICADA

A AIEA ainda não foi informada pelas autoridades do Japão sobre o vazamento de plutônio do complexo nuclear de Fukushima Daiichi.

Questionado sobre o assunto em Viena, Denis Flory, diretor-adjunto para Segurança Nuclear da AIEA, assinalou que "deve ser plutônio com pureza para reatores que se molda para o reator".

O vazamento de plutônio "significa que há uma degradação do combustível, o que não é uma novidade". "Estivemos dizendo isso de forma consistente durante dias", exclamou Flory, que não deu mais detalhes do assunto.

A operadora da usina nuclear de Fukushima anunciou nesta segunda-feira a detecção de plutônio em cinco pontos da usina, sem especificar onde exatamente.

O reator 3 da central tem como combustível uma mistura de urânio e plutônio conhecida como mox, substância bastante perigosa para a saúde humana.

 

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