Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
31/03/2011 - 09h20

Carta-bomba fere duas em órgão de energia nuclear da Suíça

Publicidade

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Uma carta-bomba deixou duas mulheres feridas nesta quinta-feira ao explodir na sede da Swissnuclear, órgão especializado em energia nuclear do consórcio que reúne os três grandes grupos energéticos da Suíça.

A explosão ocorreu quando a carta foi aberta. As duas vítimas foram levadas ao hospital com queimaduras superficiais e problemas de audição, informou a polícia.

O consórcio Swisselectric, controlador da Swissnuclear, reúne as empresas Axpo, Alpiq e Forces Motrices Bernoises (FMB), que administram um total de cinco usinas nucleares na Suíça.

Steffen Schmidt/Efe
Policiais vigiam prédio onde fica a Swissnuclear, em Olten; duas funcionárias ficaram levemente feridas
Policiais vigiam prédio onde fica a Swissnuclear, em Olten; duas funcionárias ficaram levemente feridas

As companhias apresentaram em 2008 ao Escritório Federal de Energia um pedido para construir três novos reatores atômicos no país --que foi suspenso para que os padrões de segurança fossem revistos, depois da tragédia na usina nuclear de Fukushima Daiichi, no Japão, atingida por um tremor e tsunami no último dia 11.

A polícia vai investigar quem enviou o pacote-bomba. Os agentes isolaram o escritório da Swissnuclear, que fica no quarto andar de um prédio de Olten. Um porta-voz da polícia disse que cientistas forenses já estão no local.

O atentado coincide com o protesto realizado pela ONG internacional Greenpeace na mesma cidade, em frente à sede da companhia elétrica suíça Alpiq Holding para exigir aos diretores que retirem o pedido de autorização para a construção das novas usinas nucleares.

Em frente à sede da empresa na cidade de Olten (cantão suíço de Soleura), os manifestantes exibem cartazes de protesto e um grande latão de lixo, enquanto batem em barris vazios de resíduos nucleares.

A polícia investiga se há conexão entre o ataque e o protesto. O Greenpeace negou qualquer envolvimento. "Nós estamos chocados que tal ação possa ter sido usada para fins políticos. Greenpeace está comprometido com manifestações não violentas", disse Florian Kasser.

A Suíça conta com cinco usinas nucleares (Beznau 1, Beznau 2, Gosgen, Leibstadt e Muhleberg), que geram 40% da energia elétrica do país.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página