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04/04/2011 - 15h58

Dois franceses são sequestrados na Costa do Marfim

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Fontes do Ministério das Relações Exteriores da França indicaram à agência de notícias Efe que ao menos dois cidadãos franceses foram sequestrados nesta segunda-feira na Costa do Marfim.

Os civis teriam sido sequestrados ao lado de cidadãos de outras nacionalidades por um grupo armado no hotel Novotel de Abidjã.

As fontes não revelaram a identidade dos dois cidadãos franceses sequestrados, mas disseram que sabem quem são, e ressaltaram que o governo francês e, em particular sua embaixada país, estão fazendo o possível para encontrá-las.

RETIRADA

Mais cedo a Chancelaria francesa confirmou que cerca de 250 estrangeiros residentes na Costa do Marfim abandonaram nesta segunda-feira o país em voos facilitados pelo Exército francês.

Esses cidadãos, a maioria de nacionalidade francesa, partiram 'de forma voluntária' para Dacar e Lomé, confirmou um porta-voz ministerial, segundo o qual isso não significa que o país esteja realizando uma operação oficial de retirada.

Estes 250 se somam aos 170 que, segundo a Chancelaria, saíram no domingo de Abidjã também com destino ao Senegal e ao Togo, e não se descarta que nos próximos dias outros estrangeiros deixem o país.

Os estrangeiros tinham buscado refúgio no quartel que a força da operação francesa possui no distrito de Port Bouet, nas imediações do aeroporto de Abidjã, onde até domingo havia 1.653 estrangeiros, entre eles cerca de 750 franceses.

HISTÓRICO

Editoria de Arte/Folhapress

Poucos dias após a votação de 28 de novembro, a Comissão Eleitoral Independente declarou o opositor Ouattara como vitorioso com 54,1% dos votos válidos, contra 45,9% de Gbagbo.

O resultado foi reconhecido pela ONU, Estados Unidos e União Europeia. No mesmo dia, contudo, Gbagbo apelou ao Conselho Constitucional com alegações de fraude eleitoral. O órgão anulou cerca de 10% dos votos, a maioria em redutos de Ouattara, dando a vitória a Gbagbo com 51%.

Desde então, a comunidade internacional pressiona Gbagbo a deixar o poder e já aplicou as mais diversas sanções --como veto ao visto de viagem aos países da União Europeia e o congelamento dos fundos estatais no Banco Central da União Monetária e Econômica do Oeste Africano. Gbagbo rejeitou todas as propostas, incluindo ofertas de anistia e um confortável exílio no exterior.

 

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