Publicidade
Publicidade
Tropas francesas resgatam embaixador do Japão na Costa do Marfim
Publicidade
DA FRANCE PRESSE, EM ABIDJÃ
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O embaixador do Japão na Costa do Marfim, Okamura Yoshifumi, foi retirado com sucesso de sua residência por tropas francesas da força Licorne, anunciou a embaixada francesa na noite desta quarta-feira.
Durante a operação as tropas francesas trocaram tiros com as forças que defendem a residência do líder Laurent Gbagbo.
Diante do "fogo nutrido das forças de Gbagbo, situadas dentro e em torno da residência presidencial" e "dirigido" à vizinha residência do embaixador japonês, a força francesa "disparou com helicópteros", informaram diplomatas franceses.
A operação retirou o embaixador da sede diplomática japonesa, situada no mesmo setor da residência de Laurent Gbagbo.
A residência do embaixador foi atacada por "mercenários", que dispararam foguetes. "Quatro pessoas, três agentes de segurança e o jardineiro, desapareceram", denunciou, depois, o embaixador japonês.
"Há muito sangue em toda a casa, marcas de balas por todos os lados. Não sei se os quatro estão vivos", acrescentou.
INVESTIDA FRACASSADA
A investida das forças leais ao oposicionista Alassane Ouattara fracassaram na sua tentativa de invadir a residência do líder Laurent Gbagbo, que se recusa a entregar o poder na Costa do Marfim. A França, que mantém tropas no país, disse que só pode intensificar os ataques a pedido das Nações Unidas, e não do presidente eleito.
Yves Doumbia, um porta-voz das forças pró-Outtara, disse que seus soldados conseguiram chegar aos portões da residência de Gbagbo mas foram expulsos sob ataques com "armamento pesado".
AFP | ||
Soldados leais ao presidente eleito Ouattara preparam-se para ataque à resdiência do líder Laurent Gbagbo |
Em meio ao clima de tensão no país, após as tropas de Ouattara terem sido repelidas pelos soldados de Gbabgo, com "armamentos pesados" em torno da residência do líder, a França busca distanciar-se e manter um posicionamento alinhado às Nações Unidas.
Paris oficializou num primeiro momento o fracasso das negociações diplomáticas. O chanceler francês, Alain Juppé, afirmou que as conversações para a renúncia do presidente de Gbagbo fracassaram.
Philippe Wojazer/Reuters |
O ministro da Defesa francês, Gerard Longuet, diz que as tropas da França só obedecerão comandos da ONU |
Horas depois, o ministro francês de Defesa, Gerard Longuet, afirmou que a França não obedecerá ordens do oposicionista Ouattara caso este peça ajuda das tropas do país para invadir a casa de Gbagbo e retirá-lo à força do local.
"A França pode intervir a pedido das Nações Unidas. Mas não obedecemos nenhuma força política na Costa do Marfim. Se for o caso, para proteger as populações civis, podemos responder a um requerimento das Nações Unidas. Ponto final", acrescentou Longuet.
Longuet disse ainda que Ouattara não tem a intenção de acabar com a vida de Gbagbo.
"Não é a intenção do presidente Ouattara, mas a guerra é a guerra e às vezes é imprevisível", concluiu.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
+ Canais
- Acompanhe o blog Pelo Mundo
- Acompanhe a Folha Mundo no Twitter
- Acompanhe a Folha no Twitter
- Conheça a página da Folha no Facebook
+ Notícias sobre Costa do Marfim
- França diz que negociações para renúncia de Gbagbo fracassaram
- Chanceler francês diz que faltam apenas "detalhes" para saída de Gbagbo
- ONU e França dizem que Gbagbo negocia sua renúncia e "guerra acabou"
- Chanceler de Gbagbo diz ter negociado cessar-fogo na Costa do Marfim
+ Notícias em Mundo
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice