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15/04/2011 - 10h56

Justiça pede transferência de Mubarak para hospital militar

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O Ministério Público egípcio pediu que o ex-ditador Hosni Mubarak seja transferido de um hospital civil de Sharm el Sheikh, no deserto do Sinai, para um hospital militar, de onde será levado à prisão quando seu estado de saúde permitir, informou nesta sexta-feira a imprensa oficial.

O procurador geral Abdel Meguid Mahmud ordenou a transferência, segundo informou a agência oficial Mena.

Mahmud não disse para qual hospital o ex-ditador seria transferido, mas o Centro Internacional das Forças Armadas, localizado a 40 km de Cairo, é conhecido como um dos melhores hospitais do país. Repórteres relatam ter visto uma quantidade incomum de guardas no local.

Amr Nabil-8.fev.2011/AP
Aos 82 anos, Hosni Mubarak renunciou ao comando do Egito após três décadas à frente da ditadura no país
Aos 82 anos, Hosni Mubarak renunciou ao comando do Egito após três décadas à frente da ditadura no país

A agência Mena, por sua vez, afirma que Mubarak será protegido pela "segurança necessária".

Mubarak foi internado na terça-feira (12) em uma UTI (unidade de tratamento intensivo) de um hospital no balneário de Sharm el Sheikh, após sofrer um ataque cardíaco durante um interrogatório. Há suspeitas de que o ex-ditador possa ter usado a internação como subterfúgio para evitar a audiência.

Um dia depois, a Procuradoria-Geral do Egito ordenou a detenção de Mubarak e de seus dois filhos, Alaa e Gamal, por um período de 15 dias, em meio a uma investigação sobre casos de corrupção e abuso de poder. Os dois filhos de Mubarak, que estavam em Sharm el Sheikh com o pai, foram levados para a penitenciária de Tora, ao sul do Cairo.

Nesta quinta-feira (14), uma fonte do hospital citada pela Mena afirmou que o estado de saúde de Mubarak é estável. Segundo Mahmud, sua prisão preventiva na "obrigação de informar a justiça quando seu estado de saúde permitir que ele seja transferido para a prisão".

Aos 82 anos, Mubarak precisou deixar o poder em 11 de fevereiro após uma rebelião iniciada em 25 de janeiro para denunciar os problemas de seu país: desemprego, pobreza, corrupção, falta de liberdade e violência policial. Ele entregou o poder ao Exército e foi para Sharm el Sheikh, no mar Vermelho, onde foi posto em prisão domiciliar.

 

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