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Dois morrem em manifestação de professores no Iêmen
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DA FRANCE PRESSE, EM SANAA
Duas pessoas foram mortas e outras quatro ficaram feridas neste domingo em Taez, no Iêmen, atingidas por disparos das forças de segurança que reprimiram uma manifestação de professores, informaram fontes médicas.
Milhares de professores organizaram uma vigília em frente ao gabinete regional do ministério da Educação de Taez, localizada 200 km ao sul da capital Sanaa, para pedir aumento salarial e o adiamento dos exames finais dos alunos, indicaram os ativistas.
As forças de segurança usaram bombas de gás lacrimogêneo e dispararam com munição real para dispersar os manifestantes, ferindo várias pessoas; muitas foram levadas diretamente para o hospital.
"Dois dos feridos não resistiram, e outros quatro estão em estado grave", relatou à France Presse uma fonte médica.
GASOLINA
Além disso, um jovem de 21 anos morreu atingido por um tiro e outros dois ficaram feridos em uma manifestação contra a falta de gasolina e outros produtos derivados do petróleo na província de Hodeida, ao sul do mar Vermelho, indicaram neste domingo fontes da administração local.
Em Sanaa, a oposição iemenita advertiu neste domingo que vai apoiar "a opção do povo", que rejeita o plano proposto pelas monarquias do Golfo para tentar acabar com a crise que paralisa o país, caso o presidente Ali Abdallah Saleh não concorde em assiná-lo nos próximos dias.
Em um comunicado, o Fórum Comum (coalizão da oposição parlamentar) disse "renovar seu compromisso" com o plano dos países do Golfo, que prevê a saída de Saleh.
Entretanto, afirmou que pretende "observar nos próximos dois dias a seriedade da outra parte" em relação à proposta, referindo-se ao presidente, que diz aceitar o plano mas se nega a assiná-lo.
"Qualquer novo adiamento ou tergiversação por parte do regime (...) o colocará diante da opção do povo, que nós apoiamos", acrescentou a oposição.
Os manifestantes, que desde 21 de fevereiro protestam em Sanaa para exigir a queda de Saleh e um processo judicial contra ele, não aceitam o plano das monarquias do Golfo, que concede imunidade ao presidente e seus aliados.
Saleh, por sua vez, exige que os manifestantes encerrem seus protestos para que ele possa assinar o acordo, mas na qualidade de presidente do CPG (Congresso Popular Geral), e não de presidente da República, como prevê o documento.
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