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19/05/2011 - 12h05

Japão divulga imagem do momento em que tsunami atinge usina nuclear

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DA REUTERS, EM TÓQUIO

A Tokyo Electric Power Co., operadora da usina nuclear de Fukushima Daiichi, divulgou nesta quinta-feira imagens inéditas do momento em que o tsunami atingiu a central nuclear, em 11 de março passado.

As imagens mostram a onda se aproximando dos prédios da usina, na costa nordeste do Japão, em seguida a região completamente inundada, com carros espalhados.

A força da onda gigante, causada por um terremoto de magnitude 9, danificou o sistema de resfriação dos reatores da usina, que começaram a superaquecer. Os funcionários da Tepco ainda tentam conter o vazamento de radiação no local, que levou à retirada dos moradores em um raio de 20 km.

Tepco/Efe
Operadora divulga imagem do momento em que um tsunami atingiu a usina nuclear de Fukushima Daiichi, em 11 de março passado
Operadora divulga imagem do momento em que um tsunami atingiu a usina nuclear de Fukushima Daiichi, em 11 de março passado

Nesta quinta-feira, trabalhadores japoneses entraram no último dos três reatores afetados na usina.

Funcionários com equipamentos de proteção iniciaram inspeções no reator de número 3, que estava fechado desde o desastre de 11 de março, que além de derretimento de combustível provocou explosões de hidrogênio que explodiu o teto do reator.

A Tokyo Electric Power Co está ansiosa para seguir com os trabalhos nos reatores para impedir novas explosões de hidrogênio e colocar em funcionamento um sistema de resfriamento sustentável que estabilize os reatores. Os altos níveis de radiação, no entanto, têm prejudicado esses esforços.

A companhia sofreu novos reveses nesta semana quando foram detectados vazamentos nos vasos de pressão de três reatores. Ainda assim, ela prometeu manter um cronograma, estabelecido em abril, para estabelecer os reatores até janeiro, apesar do ceticismo de vários especialistas.

Um em cada dois funcionários da Tepco que entraram no reator 3 na noite de quarta-feira foi exposto a menos de 3 millisieverts de radiação durante a estada de 10 minutos na unidade, contra um limite estabelecido pelo governo de 250 millisieverts por trabalhador durante todo o processo de estabilização da usina.

 

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