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20/05/2011 - 08h39

Mulheres lançam protesto para dirigir na Arábia Saudita

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Manal, 32, está planejando algo inédito em sua vida: tornar-se uma fora da lei em sua terra natal, a Arábia Saudita. Ela vai dirigir um carro pelas ruas de Riad, a capital, desafiando a lei que proíbe mulheres de guiar automóveis no país.

Junto a outras 10 pessoas, Manal criou uma campanha no Facebook e Twitter convidando as mulheres sauditas a fazerem o mesmo em junho. A única exigência para aderir à causa é possuir uma carteira internacional de habilitação.

A página no Facebook ganhou o nome de "I will drive starting June 17" ("Eu vou começar a dirigir a partir de 17 de junho") e já possui mais de 6.000 membros.

"Estou fazendo isso porque estou frustrada e brava", disse. A jovem pediu para ter apenas seu primeiro nome revelado "É 2011 e ainda estamos discutindo este direito insignificante às mulheres."

Najla al Hariri, uma dona de casa de 30 anos, dirigiu por quatro dias na ruas de Jidda até ser abordada pela polícia. "Eu não tenho medo de ser presa porque estou dando um exemplo para orgulhar minha filha", disse.

A iniciativa também tem inspiração na Primavera Árabe. A monarquia que governa a Arábia Saudita --onde estão as maiores reservas de petróleo do mundo-- tem reprimido com mão de ferro protestos por reformas.

Segundo a ONG Human Rights Watch, pelo menos 120 ativistas foram presos.

As leis da Arábia Saudita proíbem mulheres de dirigir, viajar ou estudar sem aval masculino. Elas não votam, nem podem ser candidatas.

 

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