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28/05/2011 - 08h56

Sobe para 12 o número de mortos em protestos na Síria

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DA FRANCE PRESSE, EM NICÓSIA

Pelo menos 12 pessoas morreram na sexta-feira em várias cidades da Síria, vítimas de disparos das forças de segurança que reprimiram os protestos organizados pela oposição ao regime de Bashar al Assad, segundo um novo balanço anunciado neste sábado pela Organização Nacional de Defesa dos Direitos Humanos.

Quatro manifestantes morreram em Deraa (sul), um em Latakia (noroeste), quatro nos subúrbios de Damasco e três em Homs (centro), indicou Ammar al Qurabi, diretor da ONG, baseada em Londres.

Dezenas de pessoas ficaram feridas e outras tantas acabaram detidas, acrescentou Qurabi.

Segundo organizações de defesa dos direitos humanos, mais de 1.000 pessoas já morreram e 10.000 foram presas desde 15 de março, quando teve início o movimento de protesto pela queda de al Assad.

Já as autoridades sírias, que atribuem as manifestações a "grupos criminosos" e "grupos terroristas", informaram que 143 policiais, soldados e integrantes das forças de segurança perderam a vida desde 15 de março.

Damasco ignorou a condenação dos países ocidentais e as sanções e mostrou-se determinada a esmagar a revolta pró-democracia ao enviar forças policiais e tanques para reprimir os levantes. Eles alegam que as manifestações são feitas por grupos armados com financiamento de potências estrangeiras.

Autoridades disseram que pelo menos 120 soldados e policiais foram mortos desde o início dos protestos em março.

As maiores manifestações acontecem normalmente nas sextas-feiras depois das preces muçulmanas, e elas também têm se provado as mais letais. O banho de sangue desta semana, no entanto, parece menor do que o testemunhado anteriormente.

Ativistas de direitos humanos disseram que as manifestações começaram na cidade de Albu Kamal, onde pessoas queimaram fotos do líder libanês do Hizbollah Sayyed Hassan Nasrallah, que nesta semana anunciou apoio a Assad.

Eles disseram que dezenas de milhares de pessoas marcharam na cidade de Hama, local de um ataque do Exército que esmagou um levante islâmico armado em 1982 que deixou 30 mil pessoas mortas.

 

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