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Ministro somali morre em atentado cometido pela sobrinha
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O ministro do Interior somali, Abdishakur Cheikh Hassan, morreu nesta sexta-feira em um ataque suicida em sua casa, cometido por um integrante da própria família.
As primeiras informações apontam que a mulher-bomba seria a sobrinha de Hassan, segundo informou a France Presse, citando como fonte um funcionário do serviço de segurança do ministro, Adan Mohamed.
A sobrinha chegou a Mogadício, capital da Somália, há poucos dias.
Segundo uma fonte ouvida pela agência Efe, a mulher explodiu uma bomba presa ao corpo após entrar na casa do ministro sem ser revistada pelos seguranças, que a identificaram como um membro da família e lhe deram acesso irrestrito.
PROTESTOS
Pelo menos três pessoas morreram nesta sexta-feira em Mogadício, capital da Somália, durante as manifestações contra a retirada do primeiro-ministro, Abdullahi Mohammed, marcada na quinta-feira pelos presidentes do governo federal transitório e do Parlamento Transitório da Somália.
Na quinta-feira, o presidente somali, Sharif Sheikh Ahmed, e o líder do Parlamento, Sharif Hassan Sheikh Adan,decidiram em Campala (Uganda) adiar em um ano as eleições previstas para agosto de 2011 e que o atual primeiro-ministro teria 30 dias para apresentar sua renúncia.
O acordo de Campala, no qual atuaram como mediadores o presidente de Uganda, Yoweri Museveni, e o representante da ONU para a Somália, Augustine Mahiga, determina que, após a renúncia de Mohammed, o presidente terá que designar um novo primeiro-ministro.
A polícia não conseguiu evitar que os manifestantes incendiassem e destruíssem dois hotéis em Mogadício e, em um deles, abrissem fogo contra os participantes do protesto, o que acabou resultando na morte de duas pessoas.
No distrito de Dherkenley, na capital, membros de uma milícia pró-governo abriram fogo contra os manifestantes e mataram um soldado do governo que participava do protesto.
A Somália é considerado o país mais violento do mundo. No ranking Índice Global de Paz, do Instituto pela Economia e pela Paz, o país ficou em último colocado, acima do Sudão, Afeganistão e Coreia do Norte.
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