Publicidade
Publicidade
Tratado de paz é 1º passo à desnuclearização, diz Coreia do Norte
Publicidade
DA REUTERS
A Coreia do Norte renovou nesta quarta-feira seu chamado por um tratado de paz com os Estados Unidos para encerrar oficialmente a Guerra da Coreia, quase 60 anos após o fim dos combates, e argumentou que esse poderia ser o primeiro passo em direção à desnuclearização da península.
Pyongyang lançou seu pedido mais recente por um tratado em meio a um abrandamento das tensões com sua rival Coreia do Sul e durante uma visita aos EUA de um diplomata norte-coreano de alto escalão para discutir a retomada das negociações paralisadas sobre o desarmamento nuclear.
"Concluir um acordo de paz pode representar o primeiro passo para a solução da questão coreana, incluindo a desnuclearização", disse a agência estatal de notícias KCNA em comentário sobre o aniversário do cessar-fogo na guerra de 1950-53.
As duas Coreias ainda estão tecnicamente em guerra, porque os combates terminaram apenas com uma trégua, não com um tratado.
A Coreia do Norte vem tentando há anos persuadir os EUA a firmar um tratado de paz, esperando com isso forçar a retirada de cerca de 30 mil soldados americanos da Coreia do Sul.
Pyongyang se retirou das negociações sobre ajuda em troca de desnuclearização, em 2009, depois de a ONU ter lhe imposto uma nova rodada de sanções em função de seus testes nucleares e de mísseis. No ano passado, disse que queria voltar às negociações.
Washington e Seul apontam para as revelações feitas pela Coreia do Norte no ano passado sobre um programa de enriquecimento de urânio como sinal de que o país não fala a sério sobre abrir mão de seus planos de desenvolver armas atômicas. A Coreia do Norte já realizou dois testes de artefatos nucleares à base de plutônio.
O vice-ministro do Exterior norte-coreano, Kim Kye-gwan, chegou a Nova York na quarta-feira, onde deve ter um encontro com o enviado de Washington para assuntos relativos à península coreana, Stephen Bosworth.
Crescem as esperanças de que as negociações entre seis países, que também envolvem a China, a Rússia e o Japão, sejam retomadas pouco após o encontro que enviados nucleares e chanceleres das duas Coreias tiveram na semana passada.
No ano passado, depois de ataques terem matado 50 sul-coreanos, as relações entre as duas Coreias chegaram ao nível mais baixo em quase duas décadas.
+ Canais
- Acompanhe o blog Pelo Mundo
- Acompanhe a Folha Mundo no Twitter
- Acompanhe a Folha no Twitter
- Conheça a página da Folha no Facebook
+ Notícias em Mundo
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice