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Chávez comemora seus 57 anos censurando palavras de ordem
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DA EFE
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, comemorou nesta quinta-feira seus 57 anos tirando a palavra "morte" das declarações do movimento que lidera e prometeu muitos anos de vida e de permanência no poder, em uma jornada na qual o chavismo se mobilizou em todo o país para felicitar o líder.
"Proponho outros lemas, porque aqui não há morte, aqui há vida. Pátria socialista e vitória! Viveremos e venceremos!", exclamou o presidente condenando o tradicional "Pátria Socialista ou Morte" em um ato convocado pelo governo no "Balcão do Povo", do Palácio de Miraflores.
Após ter anunciado dias antes que pretendia comemorar seu aniversário com o povo "como nunca antes", o presidente começou a jornada afirmando que passaria o dia com sua equipe mais próxima, mas convocou seus seguidores para cumprimentá-lo no palácio.
No entanto, nem as restrições que ele mesmo impôs, consciente de seu quadro delicado devido à quimioterapia, impediram Chávez de falar, cantar e de até dançar na varanda do Palácio de Miraflores ao ritmo da música folclórica venezuelana.
"Bom, cheguei aos 57 anos, na metade da vida, porque estou começando a viver de novo, portanto vêm 57 mais", disse o líder.
"Eu queria estar lá embaixo com vocês, mas não posso", acrescentou em alusão ao processo de recuperação do câncer que o obrigou a se tratar em Cuba, onde na semana passada se submeteu ao primeiro ciclo de quimioterapia.
"Sinto que renasci e me atrevo a convidá-los a partir de hoje para comemorarmos em 10 anos meus 67 (...) e me atrevo mais, convido-os para comemorarmos meus 77, o número da sorte, no dia 28 de julho de 2031 (...)", exclamou.
Chávez disse que nos últimos exames feitos em Cuba não encontraram células malignas, mas repetiu que em poucos dias começará a perder o cabelo por causa da quimioterapia.
O presidente revelou que hoje recebeu várias ligações de chefes de Estado como Dilma Rousseff, o equatoriano Rafael Correa e o boliviano Evo Morales, além do líder cubano Fidel Castro.
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