Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
19/08/2011 - 12h14

Israel volta a bombardear Gaza um dia após triplo ataque

Publicidade

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Força Aérea israelense bombardeou novamente nesta sexta-feira a faixa de Gaza, horas após uma série de bombardeios que matou um jovem de 13 anos e deixou vários feridos no território palestino.

Veja galeria de fotos dos ataques

Um porta-voz das Forças de Defesa israelense, citado pelo jornal "Haaretz", disse em os aviões israelenses atingiram centros de produção de armas no centro de Gaza e outros dois alvos no norte e no sul do território.

"As Forças de Defesa israelenses não vão tolerar nenhuma tentativa de ferir cidadãos israelenses e soldados israelenses", diz um comunicado dos militares, acrescentando que as forças israelenses vão continuar operando "de maneira resoluta" contra qualquer um que aterrorizar Israel.

Apesar de nenhum grupo ter assumido o triplo ataque, Israel acusou milícias de Gaza e prometeu reação.

Horas antes, Israel bombardeou sete alvos do território palestino, deixando um adolescente morto e 17 feridos, segundo fontes médicas.

Um porta-voz militar disse sob condição de anonimato que os alvos incluem dois locais usados por terroristas e um depósito de armas no norte de Gaza, além de dois túneis de contrabando e um local usado por terroristas no sul de Gaza. Oficialmente, o Exército de Israel não confirmou os bombardeios da madrugada.

Fotos divulgadas na televisão nesta sexta-feira mostravam oito corpos em um necrotério de Gaza. Autoridades médicas disseram que um menino de 13 anos estava entre os mortos e ao menos 17 pessoas ficaram feridas em diversos ataques.

Na tarde de quinta-feira, um bombardeio aéreo israelense matou o chefe e ao menos outros quatro membros dos Comitês de Resistência Popular, facção palestina, na faixa de Gaza, de acordo com o grupo e fontes médicas palestinas.

RETALIAÇÃO

Na manhã desta sexta-feira, milícias palestinas retaliaram os bombardeios e lançaram ao menos dez foguetes Grad e Qassam contra o território de Israel.

A maioria dos foguetes atingiu áreas desertas de Ashkelon, Be'er Sheva e Kiryat Gat, segundo o jornal israelense "Haaretz", sem deixar vítimas ou danos.

Um dos mísseis, contudo, atingiu um prédio em um parque industrial de Ashdod, ferindo ao menos seis pessoas, uma delas gravemente. Dois outros foguetes lançados contra a mesma cidade deixaram danos e dois feridos em uma sinagoga e na escola.

Outros três foguetes Qassam foram disparados contra comunidades em Negev, sem deixar vítimas ou danos.

ATAQUES

Oito israelenses morreram e 25 ficaram feridos em três ataques realizados em uma estrada normalmente tranquila no deserto.

O ataque foi atribuído aos Comitês de Resistência Popular e teria sido perpetrado por terroristas que cruzaram de Sinai a Gaza pelos túneis de contrabando. Eles teriam viajado, em seguida, cerca de 200 km até uma área da fronteira entre Israel e Egito menos protegida, para então entrar no território israelense.

Fontes das forças israelenses dizem que o objetivo do ataque era sequestrar um soldado.

Ao menos sete dos agressores foram mortos pelas forças israelenses, que lançaram uma massiva operação de busca ao longo da fronteira, ao norte de Eilat, cidade turística na costa do mar Vermelho. Segundo uma autoridade egípcia, três guardas de segurança egípcios morreram na troca de tiros.

Israel acusou os militantes de Gaza de orquestrar o ataque e a força aérea israelense atingiu diversos alvos na enclave palestina nas horas seguintes, matando o comandante do grupo acusado da agressão.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página