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Armas de destruição em massa da Líbia estão seguras, diz Pentágono
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DA FRANCE PRESSE, EM WASHINGTON (EUA)
O Pentágono afirmou nesta quarta-feira que as reservas de armas químicas da Líbia estão "seguras", mas que um arsenal de centenas de mísseis de curto alcance continua sendo motivo de preocupação diante da tomada da Líbia pelos rebeldes oposicionistas.
O porta-voz do Pentágono, Coronel Dave Lapan, disse que as reservas estão seguras, incluindo cerca de 10 toneladas de gás mostarda.
Lapan disse que o Pentágono vai continuar vigiando estas reservas, que "são agentes e armas perigosas", mas disse aos jornalistas que não há planos de enviar tropas americanas ao país para proteger os depósitos.
O ditador da Líbia, Muammar Gaddafi, aderiu à Organização de Proibição de Armas Químicas (OPAQ) em 2004, depois de renunciar às armas de destruição em massa no ano anterior.
Quando a revolução popular começou, no começo deste ano, o regime ainda tinha que eliminar 11,25 toneladas de gás mostarda. A OPAQ afirmou, contudo, que todas as 3.563 munições, como bombas, mísseis e obuses, que poderiam servir como ferramenta para o uso do gás em um ataque, foram destruídas.
Lapan disse nesta quarta-feira que os EUA estão preocupados com uma grande quantidade de armas e munição convencionais, incluindo lança-foguetes. "Estes continuam sendo uma preocupação, principalmente por sua portabilidade", disse o porta-voz.
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