Publicidade
Publicidade
Senado italiano aprova plano de austeridade do governo
Publicidade
DA FRANCE PRESSE
Os senadores italianos aprovaram nesta quarta-feira o plano de austeridade do governo de Silvio Berlusconi, que foi reforçado na véspera para tranquilizar os mercados após diversas mudanças.
Foram 165 votos a favor e 141 contra estas medidas de austeridade que totalizam 54,2 bilhões de euros até 2013.
Agora, o plano deverá ser aprovado definitivamente pelos deputados nos próximos dias, embora a data de votação ainda não tenha sido fixada.
A forma caótica como o governo de centro-direita de Berlusconi respondeu aos pedidos do BCE (Banco Central Europeu) --para ter planos claros e concretos para a dívida pública-- foi criticada internacionalmente.
PRESSÃO
Na noite de ontem, o governo italiano cedeu à pressão para que o pacote fosse mais sólido, aumentando o imposto sobre valor agregado, aumentando a idade de aposentadoria para mulheres do setor privado e introduzindo impostos sobre as grandes fortunas.
O governo da Itália prometeu elevar o imposto sobre valor agregado e introduzir uma emenda constitucional para equilibrar o Orçamento, enquanto centenas de milhares de pessoas entravam em greve contra o plano fiscal amplamente criticado.
Conforme a pressão do mercado sobre os bônus italianos aumentava, o governo de centro-direita do primeiro-ministro Silvio Berlusconi cedeu às demandas para fortalecer as medidas e equilibrar o Orçamento até 2013.
A alíquota do imposto sobre valor agregado irá de 20 para 21% e um imposto especial de 3% será cobrado sobre rendas acima de 500 mil euros, segundo comunicado do gabinete de Berlusconi.
O comunicado disse, ainda, que os ministros aprovarão a introdução de uma "regra dourada" de equilíbrio orçamentário e transferirão funções dos governos provinciais para os regionais, de modo a simplificar as administrações locais.
Outras mudanças atrasarão a aposentadoria de mulheres empregadas no setor privado a partir de 2014.
GREVE
Enquanto o governo fazia mudanças de último minuto no pacote fiscal, manifestantes protestavam ontem em cerca de cem cidades como parte de uma greve contra os cortes. A paralisação foi convocada pela maior união sindical da Itália, a CGIL.
Os protestos na Itália não se igualaram às manifestações dos "indignados" na Espanha ou às massas reunidas na praça Syntagma, em Atenas, mas a greve desta terça-feira expunha a raiva com os fardos impostos aos italianos durante mais de uma década de estagnação econômica.
"É errado pôr na mira pessoas como eu. Eu estou na linha de pobreza, só ganho mil euros por mês", disse Marco Vacca, de 49 anos, funcionário de uma lavanderia industrial que se juntou à manifestação de milhares em frente à estação ferroviária central de Roma.
A CGIL, que não foi seguida por outros sindicatos moderados, disse que cerca de 58 por cento dos trabalhadores estavam em greve nos setores afetados, número mais ou menos em linha com os registrados nos grandes protestos do ano passado.
Com Reuters
+ Canais
- Acompanhe o blog Pelo Mundo
- Acompanhe a Folha Mundo no Twitter
- Acompanhe a Folha no Twitter
- Conheça a página da Folha no Facebook
+ Notícias em Mundo
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice