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03/10/2011 - 09h57

Ao menos 12 morrem em ataque a complexo governamental do Iraque

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Ao menos 12 pessoas morreram nesta segunda-feira depois que o Exército do Iraque invadiu um complexo do governo local na província de Anbar para resgatar reféns mantidos por ao menos seis homens-bomba, disseram fontes da polícia.

Entre eles estava o chefe da polícia de Al Baghdadi, Sadeq Ayfan, que morreu durante o sequestro, e o principal responsável municipal, Nahand Zibar Metalak, que foi libertado.

Um grupo armado, disfarçado com uniformes dos corpos de segurança, manteve policiais e funcionários civis como reféns durante horas em um complexo governamental na localidade de Al Baghdadi, a 130 km a oeste de Ramadi, capital da província ocidental de Al-Anbar.

Ainda não estava imediatamente claro se as mortes aconteceram no ataque inicial ou durante o confronto quando os soldados retomaram o complexo.

Mais cedo, autoridades locais haviam informado que homens fortemente armados e homens-bomba invadiram um prédio do governo, fazendo cerca de 15 pessoas reféns em um posto policial no local. Segundo relatos anteriores, ao menos dois policiais tinham sido mortos no ataque dos suicidas e três ficaram feridos.

O objetivo dos terroristas era conseguir a libertação de alguns presos, indicou uma fonte policial, que acusou a rede terrorista Al Qaeda de estar por trás do ataque, visto que a organização terrorista "já havia realizado operações similares em outras cidades iraquianas".

Anbar, que fica numa vasta província desértica no oeste do Iraque, é o antigo bastião de afiliados da Al Qaeda no país. No mês passado, homens-bomba mataram quatro pessoas em um ataque a outro complexo do governo em Ramadi, também na província de Anbar.

A violência no Iraque caiu fortemente desde o auge da luta sectária em 2006-2007, mas insurgentes islâmicos sunitas e milícias xiitas ainda fazem ataques diários mesmo com as tropas dos EUA se preparando para deixar o país no final do ano.

 

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