Leitores divergem sobre coluna do professor Pasquale
Brilhante o texto "'... supostamente teria forjado...'", do professor Pasquale ("Cotidiano", 17/10). Quando ele afirma que falta pouco para alguém surpreendido em flagrante dizer "Eu supostamente não teria sido eu", lembrei-me de um famoso político condenado no caso do mensalão por corrupção ativa e formação de quadrilha que disse: "Estou cada vez mais convencido da minha inocência".
EUGÊNIO AUGUSTO CLEMENTI JÚNIOR, juiz de Direito da 2ª Vara Criminal de Americana (Americana, SP)
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Pasquale Cipro Neto, ao desestimular, em sua coluna, jornalistas que, em respeito ao princípio da presunção de inocência, empregam o futuro do pretérito ao noticiarem fatos que podem ter consequências jurídicas no campo penal, deixou escapar excelente oportunidade de contribuir com a democracia.
O professor poderia ajudar os jornalistas explicando-lhes, por exemplo, que os juízes não "pedem" a prisão de alguém, mas a ordenam, e que, em suas decisões, não apresentam "alegações", mas fundamentação. Tais equívocos são bastante frequentes em textos jornalísticos. É isso.
EDEVALDO DE MEDEIROS (Itu, SP)
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