Leitores comentam protestos contra a Copa do Mundo
Será que os especialistas em segurança ou sociólogos esperavam que a honrada Polícia Militar ficasse de braços cruzados enquanto vândalos quebravam alvos previamente definidos? Esses "black blocs", verdadeiros terroristas, miraram lojas da Fiat, do McDonald's e agências da Caixa Econômica Federal e do Santander. Eles precisam saber que tais instituições geram milhares de empregos no país e que recolhem milhões de reais em tributos que sustentam hospitais, escolas, creches, transporte público etc. Que se aplique a pena dura da lei a esses baderneiros.
OSVALDO CESAR TAVARES (São Paulo, SP)
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O aniversário de São Paulo, comemorado no sábado, foi movimentado em Higienópolis, onde resido. Sirenes de viaturas da polícia, pânico nas ruas, soldados em posição de combate, trânsito bloqueado num clima de medo. De repente, ouvimos tiros à noite. Da janela, vimos um corpo estendido no chão. Era o jovem Fabrício Chaves, que acabara de ser baleado pela PM. São Paulo teve um aniversário macabro.
ARSONVAL MAZZUCCO MUNIZ, advogado (São Paulo, SP)
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A impressão que se tem no momento é a de que milhares de brasileiros, vendo os gastos excessivos para promover a Copa, passaram a torcer contra. Os políticos conseguiram destruir o que existia de mais nobre no país em termos de esporte: o futebol.
MELCHIOR MOSER (Timbó, SC)
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