Instalação no PE equivale a 17 refinarias de Pasadena, comenta leitor
Políticos se digladiam para aprovar a CPI do Petrobras. Enquanto isso, a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, está engolindo quase 17 refinarias como a de Pasadena (EUA). Inocentes e tolinhos esses políticos.
JURCY QUERIDO MOREIRA (Guaratinguetá, SP)
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O custo inicial de US$ 2 bilhões já é estimado em mais de US$ 20 bilhões, pois o Brasil, sem nada por escrito e sem nenhum centavo da PDVSA, estupidamente preparou uma refinaria para uso do petróleo da Venezuela. Os que ainda querem boicotar a CPI da Petrobras só podem estar brincando com nosso rico dinheiro.
ASDRUBAL GOBENATI (Rio de Janeiro, RJ)
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No frigir dos ovos, fica a interrogação que pede esclarecimento: afinal, quanto vale atualmente a refinaria? Se a Petrobras quisesse vendê-la, quanto receberia? Somente assim saberemos se houve maracutaia ou não.
JOSÉ NOGUEIRA (São Paulo, SP)
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Estou vendendo meu Monza 88 por R$ 200 mil. Será que a presidente Dilma quer comprá-lo? Vai ser um ótimo negócio!
REINNER CARLOS DE OLIVEIRA, funcionário público (Araçatuba, SP)
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Depois de Pasadena, e depois que Dilma e seus "luletes" passarem, fico imaginando quantas "petices" dessa magnitude não ficarão para as futuras comissões da verdade apurarem.
VICTOR GERMANO PEREIRA (São Paulo, SP)
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Oportuna a observação de José Augusto Zague alertando para o fato de que ícones do empresariado nacional, como Jorge Gerdau e Fabio Barbosa, como conselheiros da Petrobras, aprovaram a compra da petrolífera de Pasadena sem perceberem os vícios contratuais.
ANTÔNIO BEETHOVEN CUNHA DE MELO (São Paulo, SP)
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Em carta ao Painel do Leitor, sr. José Augusto Zague pergunta-se: já que "Jorge Gerdau e Fabio Barbosa, grandes empresários e conselheiros da Petrobras à época, também aprovaram o negócio", seriam por acaso ambos incompetentes? Eu respondo de pronto que, se os citados senhores assim procedessem em suas respectivas empresas, seriam, sim, incompetentes.
SARKIS APRAHAMIAN (Jundiaí, SP)
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Seria de grande utilidade pública se a proposta CPI sobre a Petrobras desvendasse quem foram os responsáveis pelo aumento de 600% do valor de mercado da empresa entre 2002 e 2010 (de 54 para 380 bilhões de reais).
WLADIMIR LEITE (São Paulo, SP)
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Agora o governo da presidente Dilma ameaça congressistas caso eles votem a favor da CPI da Petrobras. Cabe uma pergunta: por que o medo? Não bastasse o dinheiro público que sumiu nessa exemplar negociação, agora ainda veremos congressistas se vendendo para barrar a CPI? É muita sujeira para um país só.
ANGELO SCARLATO NETO (São Paulo, SP)
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A ata de 2008 do Conselho de Administração da Petrobras, na qual estão registrados os "agradecimentos pela competência técnica e elevado grau de profissionalismo" ao então diretor internacional da estatal, Nestor Cerveró, dá a ideia do tipo de gestão a que está subordinada a administração pública federal sob o desgoverno do PT.
Cerveró –o autor do malsinado "resumo executivo" que induziu à compra de Pasadena– é o bode expiatório da vez numa administração recheada de incompetentes que, quando pilhada em suas barbeiragens, apressa-se em terceirizar suas culpas, ainda mais em ano eleitoral.
Malgrado a dimensão dos números de Pasadena (US$1,18 bilhão), o prejuízo com a referida refinaria é tímido, se comparado às perdas observadas na construção da refinaria Abreu e Lima no Pernambuco. É o que dá encher de moral e chamar de "gerentona" uma pessoa que tem em seu currículo a luta pelo comunismo, assalto a mão armada e a quebra de uma lojinha de R$1,99.
SILVIO NATAL (São Paulo, SP)
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Chama atenção a composição do Conselho Administrativo da Petrobras, à época composto por empresários de gabarito , professor da Fundação Getulio Vargas, presidente do BNDES, ministro do Planejamento ,presidente da associação de investidores no mercado de capitais, entre outros, terem aprovado por unanimidade a compra da petroleira.
Ou estes conselhos não servem para nada, ou têm que dividir a culpa com a presidente Dilma de modo desproporcional, depois de apurados os números reais da negociação.
NILTON NAZAR (São Paulo, SP)
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Sobre a compra da refinaria de Pesadena pela Petrobras por US$ 1,18 bilhão, acho que poderiam ser investigados a fundo pontos sobre os quais ainda não li: quem são os donos da Astra Oil, que havia pago apenas US$ 42,5 milhões pelos 100% da refinaria?
Quando essa empresa foi constituída e quem eram seus representantes legais? Não seria surpresa para mim encontrarem alguns brasileiros como donos e representantes dessa empresa, principalmente alguns conhecidos políticos.
Qual foi o motivo alegado dos conflitos societários que obrigaram a Petrobras a comprar os demais 50% da empresa e arcar com as multas? Essa cláusula também não poderia ser exercida pela Petrobras para vender a parcela que ela havia comprado? Se cláusulas desse tipo são comuns em contratos, como informou o ex-diretor presidente da Petrobras, não seria também comum valerem para os dois lados?
Lembro ainda que em 2006 faltavam pouco menos de dois anos para a próxima campanha presidencial e qualquer dinheiro para financiar a campanha seria muito bem-vindo, principalmente do exterior, sem origem declarada, não faz sentido? Acho que se conseguirem responder a essas perguntas esse caso sera bem esclarecido.
MARIO DI CATERINA (São Paulo, SP)
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