Leitores comentam ações de candidatos à sucessão presidencial
Na véspera do 1º de Maio, Dilma Rousseff ocupou a cadeia nacional de rádio e TV para fazer campanha à reeleição e apontar o dedo para adversários. Como a Folha abriu espaço para os adversários se manifestarem, alguns leitores denunciaram ontem neste espaço o partidarismo do jornal. Devem estar convencidos de que único "partidarismo" que cabe é aquele da cadeia de rádio e TV, por imposição legal, às expensas do contribuinte e no interesse do governante. Por isso, não o denunciam.
SIMÃO PEDRO MARINHO (Belo Horizonte, MG)
*
Na eleição presidencial de 2006, o candidato Geraldo Alckmin conseguiu passar para o segundo turno com uma arrancada de última hora. No dia seguinte, Alckmin posou ao lado do casal Garotinho. A consequência foi um fato eleitoralmente inédito: no segundo turno teve menos votos que no primeiro. Relembro este fato ao ver o candidato Aécio Neves frequentando e pedindo apoio a líderes sindicais com dúbios antecedentes políticos e ideário oposto ao do PSDB. No imediatismo de um resultado eleitoral, os tucanos estarão perdendo votos em vez de ganhar.
LUIGI PETTI (São Paulo, SP)
*
Morro de rir e ao mesmo tempo me preocupo quando vejo os principais candidatos dizerem que tem planos de governo. Começam mal, mentindo descaradamente. Quem for eleito herdará as contas nacionais em processo degradante, máquina estatal inflada, legislativo indolente e corrupto, justiça lerda e excessivamente cara, principais empresas do governo em estágio pré-falimentar, infraestrutura mínima, educação e saúde improvisadas etc. Ninguém tem um plano. Todos têm sonhos. Infelizmente não vejo nos atuais pretendentes capacidade e disposição para enfrentar tudo isso. Foram 13 anos perdidos que refletirão em sacrifícios para outra geração. Vamos orar.
PAULO HENRIQUE COIMBRA DE OLIVEIRA (Rio de Janeiro, RJ)
*
A Presidenta Dilma faz vários pronunciamentos para defender a Petrobras e outros administradores de órgãos federais. O Brasil é muito grande e é impossível saber tudo em um governo inchado de muitos ministérios e secretarias. Sai caro administrar com tanta gente pesando no governo. Um capitalismo de Estado é inoperamante e cheio de burocracia. É preciso criar soluções privadas para questões privadas e soluções de Estado para situações de caráter público. Os impostos são insuficientes para tantos gastos.
PAULO ROBERTO GIRÃO LESSA (Fortaleza, CE)
PARTICIPAÇÃO
Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@uol.com.br
Livraria da Folha
- Coleção "Cinema Policial" reúne quatro filmes de grandes diretores
- Sociólogo discute transformações do século 21 em "A Era do Imprevisto"
- Livro de escritora russa compila contos de fada assustadores; leia trecho
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade