Sem imprensa, mensalão e petrolão ainda supririam fisiologistas, diz leitor
Tanto Lula quanto Dilma disseram não saber o que acontecia na sala ao lado. Ainda bem que temos a imprensa. Se dependêssemos desses políticos –seres simplórios de boa-fé–, mensalão e petrolão ainda estariam suprindo os fisiologistas de plantão.
JOÃO ROBERTO S. GÂNDARA FERREIRA (Americana, SP)
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Parabéns à jornalista Eliane Cantanhêde excelente resposta à presidente, que disse não ser função da mídia investigar, mas tão só informar. Mesmo tendo jornalistas investigativos, a corrupção é um dos maiores problemas –se não o maior– do país, e os processos nunca são são satisfatoriamente conclusivos. Imagine se não houvesse uma mídia investigativa.
MÁRCIA HELENA BARRETO DEMARCHI (Rio Claro, SP)
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Nos últimos três meses, o Brasil e a maioria dos seus Estados andaram ao deus-dará. É difícil acreditar que os políticos tenham a capacidade de administrar se estão concentrados só na reeleição. Se acharmos essa situação normal, estaremos concordando com o absurdo da reeleição.
OSMAR G. LOUREIRO (Cravinhos, SP)
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O artigo de Luiz Fernando Vianna demonstrou excelente percepção do quadro atual das eleições presidenciais em 2014. O autor observou ditos populares sábios e dados da realidade de cada candidato. Além disso, fez uma breve análise psicológica deles, refletindo a "fome" de cada um e o quanto falta "fome" de vencer em Aécio. Esse cenário me suscitou uma frase da poetisa Adélia Prado: "Não quero faca, nem queijo, quero fome". Espero que o Brasil, nessa eleição, possa escolher um representante à altura de suas necessidades, que são muitas.
MARIA CRISTINA VALENTE PETRI, psicóloga e psicanalista (São Paulo, SP)
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Apesar de nitidamente ter o objetivo de desqualificar Aécio Neves como postulante ao cargo de presidente da República, Luiz Fernando Vianna prestou um serviço ao candidato do PSDB ao anunciar que ele parece satisfeito com o muito que tem. O país anseia por livrar-se de governantes que nunca se contentam com o que têm e sempre se apropriam dos bens públicos.
MARIA DE FÁTIMA D. S. BRITO (Belo Horizonte, MG)
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Não há nenhuma dúvida em relação ao apoio da Globo à candidatura de Marina Silva. Ocorre que um dos programas, ou compromisso de campanha, da candidata, trata da manutenção do projeto que tramita no Congresso e, vetado pela presidente Dilma, relativo a distribuição dos royalties de petróleo, que trará prejuízos incalculáveis ao nosso Estado.
PAULO SÉRGIO RODRIGUES PEREIRA (Rio de Janeiro, RJ)
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Não é preciso muito discernimento para perceber que a grande mídia está fazendo de tudo para impedir a reeleição de Dilma Rousseff. A mais poderosa rede de TV sempre se impõe e promove um debate final nas vésperas das eleições. Isso não é aleatório. O povo tem que ficar atento, pois o eleitor com mais idade está escaldado. Não se esquece do precedente das eleições de 1989.
HÉLIO DE SOUSA REIS (Guarulhos, SP)
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Muito preciso o artigo de Eliane Cantanhêde, ao questionar a presidente Dilma que citou que "não é função da imprensa fazer investigação. Pelo contrário é primordial numa democracia uma imprensa que investiga principalmente os poderes constituídos. Função essa que deve ser exercida com imparcialidade e sem pseudomoralismo seletivo com dois pesos e duas medidas. Talvez a presidente desconhece que no Brasil temos a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo).
PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)
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Ricardo Melo descobriu o óbvio: o objetivo da oposição é tirar o PT do poder. Informo ao colunista que em São Paulo esse "fenômeno" também acontece só que ao contrário, é o PT que objetiva tirar o PSDB. Ricardo Melo também afirma ser Marina a candidata do "capital" mas reportagem na mesma edição da Folha mostra que o PT é de longe o maior beneficiário do "capital", deixando Marina e Aécio comendo poeira no valor de doações dos capitalistas para campanha. Reclama ainda das investidas do comitê de Marina contra sites na internet mas não cita as investidas do PT para impedir a participação da Rede Sustentabilidade na campanha. Dois pesos da primeira a última linha da coluna.
FABIANA TAMBELLINI (São Paulo, SP)
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O PT era contra a Constituição em 1988, contra o Plano Real em 1994, contra a emenda da reeleição em 1997, contra a lei de responsabilidade fiscal em 2000 e contra o tripé macroeconômico. Depois passou a defender a estabilidade econômica do país, respeitar a Constituição, a lei de responsabilidade fiscal. Lula foi eleito e reeleito para presidente e ainda fez sua sucessora, Dilma. Agora, o PT critica Marina Silva por ser incoerente e mudar de opinião.
LUIZ ROBERTO DA COSTA JR. (Campinas, SP)
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