Leitores comentam as eleições deste ano
Breno Altman, em "Campanha do PT faz bem à democracia" ("Opinião", 9/10), como "apparatchik" fiel ao governo do PT, tece loas à "obra de João Santana, por determinação da presidente e do partido". Sim: comparar o marqueteiro petista a Goebbels seria injusto... para com o ministro da Cultura do Reich. Falta-lhe o talento do mal. Cumpre só o papel de um "black bloc" do poder central, cuja truculência como método, como logo se verá, está se voltando contra os que se submeteram à sua técnica.
FRANCISCO FOOT HARDMAN (São Paulo, SP)
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Algumas considerações: se o assessor do deputado Bruno Covas, do PSDB, apanhado com R$ 102.000,00, fosse do PT, não seria notícia de "Primeira Página"? Senhor Demétrio Magnoli, por gentileza, escreva sobre seu partido. Do PT e do grande Eduardo Suplicy, nós, petistas, cuidamos com muito carinho.
JOSÉ CLÁUDIO MOSCATELLI (Sertãozinho, SP)
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Obrigada, Monica Baumgarten de Bolle, por nos esclarecer a respeito de algo que nós, leigos no assunto, não poderíamos escrever tão bem ("Mentira tem perna curta", Tendências/Debates, 10/10). O mal de alguns governantes é subestimar a inteligência alheia, e nisso o PT é craque.
SIMONE PEREIRA MARTINS (São Paulo, SP)
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Ao se posicionar contra a redução da maioridade pena, Marina Silva dá mais uma prova de que quer ser mais realista que o rei. O país está vivendo um bangue-bangue sangrento, e ela quer acabar com a guerra só com base no processo educativo, que pode demorar décadas para dar frutos. Apaguemos o fogo ou não sobrará ninguém para contar o caso.
JAIME PEREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)
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Desafio Alexandre Padilha, agora desempregado, a trabalhar numa prefeitura do interior do Brasil pelo Mais Médicos. Que tal dar o exemplo e ir onde não há condições de trabalho, ser processado por erro médico quando não havia estrutura, hesitar se acompanha o paciente na ambulância e abandona o plantão, ou se fica, esperando ele morrer e fingindo que faz algo. Ficar refém do prefeito, receber bilhetes dos vereadores para priorizar este ou aquele, fazer o papel de ouvidor-geral do caos na saúde e ser demitido por mudanças na política.
CAIO NUNES, médico (São Paulo, SP)
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Tudo tem que ser investigado, e os culpados punidos dentro da lei. Mas está na cara que há interesse político no vazamento dos depoimentos. Quem garante que todas essas acusações são verdadeiras? Então agora é assim? A pessoa acusa, a imprensa julga e condena, mesmo sem provas? Nunca vi fazerem isso com o PSDB. Aposto que, se o Aécio ganhar, tanto o diretor quanto o doleiro serão absolvidos. Duvida?
SUELY REZENDE PENHA (Campinas)
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