Na véspera do pleito, leitores comentam campanhas de candidatos
Em junho de 2013, houve o maior movimento de manifestações por mudanças na história do país. Até então, tudo estava errado. Agora, parece que, na cabeça do "zé-povinho", está tudo certo. A alternância no poder é salutar. Quando um partido fica muito tempo no poder, aparelha o Estado de tal forma que fica impossível para a oposição vencer.
FLÁVIO CARDOSO (Guariba, SP)
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Formidável a coluna de Elio Gaspari . Há que se frisar que o caso Alstom, em São Paulo, equivale a mais de dez mensalões e lembrar que nos governos FHC havia o "engavetador-geral da República", que barrava apurações. Sob Lula e Dilma, as investigações avançaram e a autonomia do Ministério Público e da PF foi respeitada.
JULIANO MARTINS DE LIMA (Cravinhos, SP)
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Chegamos ao final de mais uma campanha presidencial, deixando evidente que próximas campanhas precisarão ser submetidas a regras mais rígidas, para evitar que elas continuem baseadas apenas na desconstrução dos oponentes, sem qualquer conteúdo programático e deixando os eleitores sem saber o que cada candidato pretende fazer para tirar o Brasil desse atoleiro em que atualmente se encontra. Essa tática de desconstrução de reputações, apesar de interessar muito mais ao PT, já que o partido, sendo governo, pouco teria para apresentar em termos de soluções para os graves problemas que atualmente temos e que ele não conseguiu resolver durante os quatro últimos anos, acabou sendo comprada por Aécio, deixando os eleitores sem conhecer a fundo as suas propostas. Pior, é que essa baixaria inconveniente custa uma montanha do nosso dinheiro, pois é paga com a nossa contribuição aos cofres públicos.
RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)
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O artigo "Fora, PT" , de Marco Antonio Villa, expõe claramente que, em 12 anos, o PT usa políticas sociais para "saquear o Estado brasileiro em proveito próprio". Para se perpetuar, transformou a campanha na "mais vil campanha de calúnias e mentiras de uma eleição presidencial".
MÁRCIA HELENA B. DEMARCHI (Rio Claro, SP)
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Houve dois grandes erros na campanha de Aécio. Não aproveitou o apelo emocional da morte do avô Tancredo Neves, único presidente eleito que não chegou a tomar posse. Outro erro foi o equivocado slogan "Muda Brasil!"; nenhum eleitor que ganha o Bolsa Família quer arriscar-se ver alguma coisa mudar no país.
RODRIGO ENS (Curitiba, PR)
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O Tribunal Superior Eleitoral veicula sua história na TV com a mensagem "...é isto que a Justiça Eleitoral faz há 70 anos". A mensagem induz o desavisado a erro ao desconsiderar o período do regime de exceção instaurado no país, que interrompeu a vivência democrática do voto direto.
SÔNIA MARIA P. DE AZEREDO (Rio de Janeiro, RJ)
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