Leitores comentam conclusão da Comissão Nacional da Verdade
Meu bravo à Comissão Nacional da Verdade por desvelar a face do monstro (Comissão pede punição para 377 pelos crimes da ditadura); à Folha, pela cobertura dos trabalhos da CNV; aos cidadãos comuns e pessoas da lei que jamais confundiram perdão com omissão e um bravo especial a Mário Magalhães, do UOL. "Barbárie nunca mais: hora de salgar as feridas" diz o que precisa ser dito e feito, com concisão de urgência.
CONSUELO DE CASTRO, dramaturga (São Paulo, SP)
Alan Marques/ Folhapress | ||
A presidente Dilma Rousseff se emocionou e chorou ao discursar na cerimônia em que recebeu o relatório da comissão da verdade, em Brasília |
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A divulgação do extenso relatório da Comissão Nacional da Verdade deve ser saudada por todos os brasileiros. Finalmente são trazidos à tona atos escabrosos que foram encobertos por mentiras e dissimulações. A apuração da verdade é sempre bem-vinda e esperemos também que essa mesma busca ajude o Brasil a sair do atoleiro de podridões financeiras que estão sendo reveladas pela operação Lava Jato. Jamais seremos um país justo e forte se negarmos isso.
CLAUDIO JANOWITZER (Rio de Janeiro, RJ)
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Muito carnaval em torno do relatório final da "Comissão da Inverdade". Açodados pelo jogo político e indignados por oportunismo insistem em demonizar as Forças Armadas. Os excessos ocorreram dos dois lados. Dores profundas e sequelas também atingiram as famílias de militares. Esquecem que foram as Forças Armadas que evitaram que o Brasil acabasse dominado pela praga do comunismo.
VICENTE LIMONGI NETTO (Brasília, DF)
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A Comissão Nacional da Verdade está de parabéns. Conseguiu escrever uma página, ainda em branco, da história do país. Com coragem e lucidez, vasculhou os porões da ditadura e encontrou os responsáveis pelos horrores ali praticados. E teve, também, a coragem de apontá-los. Merece todo apoio e admiração do povo brasileiro.
GILCÉRIA OLIVEIRA (São Paulo, SP)
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Seria de bom alvitre que os militantes da luta armada contra o regime militar, na pessoa de Dilma Rousseff, seu representante mais ilustre, reconhecessem que também cometeram violências contra os direitos humanos.
PAULO MARCOS GOMES LUSTOZA, capitão de mar e guerra reformado (Rio de Janeiro, RJ)
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Gostaria de ver o mesmo empenho e as mesmas lágrimas que a presidente Dilma derramou na entrega do relatório da Comissão da Verdade na apuração e resolução dos quase 600 mil assassinatos dos últimos 12 anos.
THALES ALESSANDRO DE CARVALHO (Brasília, DF)
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