Leitores comentam queda no índice de aprovação do governo Dilma
O PT se diz preocupado em resgatar sua história ("'PT tem se tornado cada vez mais um partido igual aos outros', lamenta Lula" ). Como ex-eleitor que um dia acreditou naquela história, sugiro que comecem expulsando criminosos condenados como José Dirceu, José Genoino, João Paulo Silva e Delúbio Soares. Ou aquilo em que um dia acreditei era "história"?
HEINZ KLEIN (São Paulo, SP)
Juca Varella-6.fev.2015/Folhapress | ||
Grupo de manifestantes protesta contra o PT na porta da festa de comemoração do aniversário do partido, em Belo Horizonte |
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Para reverter a imensa queda de sua popularidade, a presidente Dilma irá se valer do seu mandraque marqueteiro para enganar novamente a população ("Para tentar reação, Dilma vai recorrer a Lula e a marqueteiro" ) e, o que é pior, usando o dinheiro do povo enganado. Estamos no fim da linha mesmo.
ANGELO SCARLATO NETO (São Paulo, SP)
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Em próxima pesquisa da Folha de avaliação de governantes ("Crises derrubam popularidade de Dilma, Alckmin e Haddad" ), sugiro aferir também a popularidade dos ex-presidentes Lula, FHC, Sarney e Collor, que continuam a frequentar a vida política e a opinião pública destes "brasis".
Luiz Ernesto Kawall (São Paulo, SP)
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Não sei muito bem se terá algum efeito a presidente Dilma Rousseff buscar socorro com ex-presidente Lula e com o marqueteiro de sua campanha, João Santana, em virtude de seu desgaste perante os brasileiros. Para reverter esse quadro de impopularidade, ela deve tomar decisões que muitas vezes são contra sua vontade, como por exemplo nomear uma pessoa competente para presidir a Petrobras, e não "alguém de sua confiança", como acabou fazendo. Ou cortar o número absurdo de ministérios, que na sua grande maioria só servem para acomodar seus aliados. Isso porque cortando gastos não seria necessário aumentar os preços para equilibrar as contas, como vem acontecendo. Isso, sim, traria confiança e sua popularidade voltaria a crescer sem que houvesse necessidade de pedir ajuda a quem quer que fosse.
ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)
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O governo de Dilma Rousseff atingiu o mais baixo patamar de aprovação, de acordo com a pesquisa Datafolha. No entanto, os efeitos de deterioração da situação ainda não foram totalmente atingidos, já que o PIB poderá estagnar nos próximos anos, os estragos das crises enérgica e hídrica ainda não são conhecidos e os processos sobre a corrupção na Petrobras estão apenas começando. Enquanto isso, medidas necessárias são muito tímidas, como a proposta de ajuste fiscal, que ainda depende do Congresso Nacional. Mas, como solução, procuram encontrar com o marqueteiro João Santana e com o ex-presidente Lula, uma saída mágica para a debacle que se anuncia.
JOSÉ OSVALDO GONÇALVES ANDRADE (Belo Horizonte, MG)
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A primeira pesquisa a surgir após as eleições era a dos 100 dias de governo. Agora, o Datafolha fomenta a beligerância ao querer fazer uma a cada mês desde o início dos mandatos. Desserviço à democracia, porque impele os políticos à busca da popularidade precoce através da demagogia, quando deveriam se concentrar em plantar as sementes dos frutos que serão julgados em ano eleitoral.
ANTÔNIO BEETHOVEN CUNHA DE MELO (São Paulo, SP)
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A divulgação de uma pesquisa que mostra uma sensível redução de aprovação da presidente Dilma junto ao eleitorado não pode merecer tanto alarde. A somatória de denúncias contra a militância de seu partido, bem como os reflexos da crise europeia na nossa economia e mais o fato de que ela enfrenta as dificuldades de um inicio de governo com enormes mudanças na composição do Congresso por certo exerceram influência entre os pesquisados. Mas o desafio maior é superar os desentendimentos entres as tendências que integram o seu partido. Este, sim, um grande problema. Para sorte dela, o governo estrá apenas no inicio. Mas ela não pode perder tempo, por certo.
URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)
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