MetrôRio contesta coluna de Luis Fernando Vianna
Em relação ao artigo "O Estado do Rio é uma festa", do jornalista Luiz Fernando Vianna, e diante dos dados inexatos narrados no texto, o MetrôRio esclarece:
Ao contrário do que afirma o jornalista em seu artigo, nos dias e horas citados as imagens das nossas câmeras de segurança mostram que o maior movimento do fluxo de passageiros provenientes do Sambódromo durou 15 minutos, das 6h30 às 6h45. Os passageiros eram orientados pelos seguranças a embarcar, sem tumultos, e bilheterias especiais, instaladas do lado de fora, facilitavam a compra das passagens. Os vídeos estão à disposição do jornal.
Ao contrário que o jornalista escreveu, o MetrôRio realiza um minucioso planejamento especial da Operação Carnaval para transportar cerca de 3,5 milhões de usuários, funcionando 24 horas ininterruptas de sexta-feira até as 23h da Quarta-Feira de Cinzas. O esquema especial foi amplamente divulgado na imprensa; em nossas redes sociais; folhetos/folders nas estações; e avisos sonoros dentro dos trens e nas estações.
Em todo o sistema há sinalização bilíngue: nossa operação foi elogiada por turistas e imprensa durante a Copa do Mundo, há apenas sete meses, com alto índice de aprovação em pesquisa. Semestralmente, por conta do contrato de concessão, o Ibope mede nosso Índice de Qualidade de Serviços (IQS), cujos resultados de satisfação dos nossos usuários são crescentes e apresentam o contrário do relatado pelo jornalista. O MetrôRio continua o seu plano de investimentos para melhorar a cada dia a qualidade dos seus serviços.
Esclarecemos também que os investimentos assumidos e já realizados pelo MetrôRio, desde 2009, como contrapartida à extensão do contrato de concessão, são da ordem de R$ 1,150 bilhão, seguem o planejamento estratégico do governo do Estado do Rio de Janeiro para melhoria no transporte ferroviário. Foram comprados 19 novos trens (um aumento de mais de 50% na frota, que era de 30 trens); foram construídas as estações Cidade Nova e Uruguai; foram modernizados o Centro de Controle Operacional e os sistemas de segurança e sinalização; foi feita a implantação de acessibilidade total para pessoas com deficiência em todas as estações e construídas e ampliadas novas subestações de energia, entre outros investimentos. Em seu artigo, o jornalista afirma erradamente que os trens foram comprados pelo Estado.
Nota-se que, além de buscar facilitar o deslocamento dos foliões, o planejamento de Carnaval, elaborado em conjunto com os órgãos competentes, atende à cidade do Rio de Janeiro em um momento crucial de interdições viárias para passagens de blocos de médio e grande porte. Para tanto, a concessionária reforça equipes de segurança e condutores de trens e contrata atendentes bilíngues, agentes de limpeza e bilheteiros; reduz o intervalo entre composições e insere trens extras nas duas linhas para suprir possíveis gargalos. Mais de dois mil profissionais da concessionária, além de terceirizados, trabalharam para garantir a mobilidade da população. Em relação à segurança, o MetrôRio destaca que foi feita a contratação de efetivo de duas empresas e não apenas da citada pelo colunista em seu artigo.
Ricardo Borges-14.fev.2015/Folhapress |
Bloco Cordão do Bola Preta desfila no Rio de Janeiro |
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RESPOSTA DO COLUNISTA LUIZ FERNANDO VIANNA - Quanto ao planejamento e à organização, eram seguranças gritando para pessoas espremidas, sem separação de filas. Os pisões no pé não me permitem mentir. Sobre a compra dos trens, leia seção Erramos abaixo.
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