É espantoso que Cunha e Mendes não tenham oposição forte, diz leitor
É espantoso que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, não tenha opositor ao seu estilo ditador, e o ministro do STF Gilmar Mendes também não tenha nenhuma oposição forte e verdadeira acerca do engavetamento do processo de financiamento de campanha (Quando o azar é pouco...).
MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)
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Pedro Ladeira/Folhapress | ||
Eduardo Cunha, presidente da Câmara |
A reforma política parecia seguir o trâmite normal, enquanto olhávamos de longe. Hoje, porém, usando de acuidade, concluímos que a reforma política tratou de piorar o que já era ruim (Desarticulação chega ao Senado e alarma governo).
RICARDO C. SIQUEIRA (Niterói, RJ)
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Estamos cansados de saber que o esquema dos nossos políticos, é movido ao toma lá, dá cá e também por propinas e ração vindas das emendas parlamentares e dos cargos para os afilhados em seus Estados respectivos. Sendo assim, se a presidenta Dilma não abrir o cofre, nada que seja de interesse deste país será aprovado quando submetido ao Congresso Nacional. Afinal, esses 500 picaretas estão lá para levar o máximo de vantagem, não se preocupando com mais nada.
CELSO GUALTIERI, economista (São Paulo, SP)
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A língua portuguesa é rica e permite várias construções. Minha proposta é que, no título do editorial Doação ou propina se substitua a conjunção "ou" pela preposição "de". Assim, o título fica "Doação de propina", o que parece mais apropriado.
WILSON REINHARDT FILHO (São Paulo, SP)
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Sobre o editorial "Doação ou Propina", enquanto doadores e donatários se esmeram em justificar legalidade e as origens das "doações eleitorais" à Lava Jato, a sociedade deseja entender a motivação de tanta generosidade. Estamos saturados de explicações e eufemismos, que se utilizam para dar a volta na questão fundamental: por que empresários e empreiteiros têm tanto interesse em doar aos políticos?
JOÃO CARLOS ARAÚJO FIGUEIRA (Rio de Janeiro, RJ)
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A presidente da República está se transformando num personagem "nixoniano" ao ficar enredada num cipoal de denúncias, com ampla cobertura da imprensa, que se acumula como uma avalanche contínua de escândalos políticos que paralisa o governo, a administração pública e o próprio país. Resta saber como atuará no último ato deste teatro da política e se o desfecho da crise política será o mesmo de Richard Nixon nos Estados Unidos.
LUIZ ROBERTO DA COSTA JR. (Campinas, SP)
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