'Meu salário está congelado', diz professor da Unesp
As colocações de Maria Alice Setubal (Que plano o governo tem para a educação?) precisam ser consideradas com lucidez. O governo está se dispersando em um labirinto. Se o professor não for bem formado e bem remunerado, de nada adiantam PNE, MEC e suas reuniões infindáveis. É preciso mudar a direção e focar as instâncias mais próximas: a escola, o município, o Estado e, por fim, o governo federal, que deve exercer apenas as funções que lhe cabem legalmente.
SYLVIA FIGUEIREDO GOUVÊA, vice-presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Estadual de Educação (São Paulo, SP)
Gustavo Epifânio/Folhapress | ||
A educadora Maria Alice Setubal |
Sou professor da Unesp e um dos "beneficiados" por ter salário maior do que o do governador (Unicamp paga salários acima do teto a mil professores e técnicos). Este salário foi adquirido por lei e não por benesses, tudo de forma legal e vigente para todo o funcionalismo. No entanto, o meu salário está congelado e não recebi o reajuste concedido em maio, e assim permanecerá até o salário ser equiparado ao do governador. Isso fere a isonomia salarial entre as três universidades estaduais paulistas.
FRANCISCO MANOEL DE SOUZA BRAGA, professor titular aposentado da Unesp (Rio Claro, SP)
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