Por candidatura em 2018, Lula parece torcer pela saída de Dilma, diz leitor
Combinando os fatos com a figura decadente da presidente mais a soberba que exala das declarações de Lula, transparece que ele torce para ela ser retirada antes de comprometer irreversivelmente a sua candidatura em 2018. Lula ficaria livre para atacar ruidosamente os sucessores no período-tampão, que deverão tomar medidas impopulares para consertar o estrago que, paradoxalmente, foi criado pelo lulo-petismo. Parece uma saída para o xeque em que se acha o PT.
THYRSO DE CARVALHO JÚNIOR, advogado (Pereira Barreto, SP)
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Há muito tempo não vejo uma foto tão significativa, como a que acompanha a matéria Aliados e empresários se opõem a pacote de Dilma. A presidente Dilma sentada em uma cadeira, sozinha, sem ninguém na cadeira ao lado. A que ponto ela chegou! Parabéns ao autor.
ANTENOR BAPTISTA, advogado (São Paulo, SP)
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Um dos significados de golpe é a atitude mentirosa tomada por alguém com a finalidade precípua de enganar o outro em proveito próprio. Com as falsas afirmações de Dilma Rousseff em sua campanha eleitoral para eleger-se presidente, quem, até agora, praticou o tão comentado golpe? Iludiu seus eleitores e deu um golpe de "mestre".
PAULO GUIDA (São Paulo, SP)
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Gostaria de deixar os meus parabéns a Alexandre Schwartsman por Brasílio e a dieta do dr. Belleza, que soube abordar de uma forma "engraçada e irreverente" o momento de crise que o país passa.
CARLOS MARQUES (Limeira, SP)
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Ultimamente, temos encontrado nos pronunciamentos de autoridades e nos meios de comunicação, a lúcida afirmação de que o governo não cabe no PIB. Constatação semelhante tem sido repetida, de longa data, quase como um mantra, pelo professor Ives Gandra da Silva Martins, bastando recordar artigo publicado na Folha, em 19/6/1995, sob o título "A fantástica carga tributária".
A crise atual fez com que a sociedade tomasse consciência, de maneira dramática, dessa realidade, constatando que, além de o Brasil não ter trilhado o caminho da racionalidade fiscal, o governo, nos últimos 12 anos, aumentou desmesuradamente o gasto público e o tamanho da máquina administrativa, na implementação de um projeto de poder, a ponto de mandar para o Congresso proposta de um Orçamento deficitário, que lançou o país no descrédito internacional.
E o remédio ora proposto para cobrir os furos do orçamento continua sendo aumentar tributos. Mais do que nunca permanece atual a observação com que o ilustre jurista encerra aquele seu artigo: "Aumentar tributos para aumentar a arrecadação é sugestão que qualquer brasileiro sem formação acadêmica pode dar. De alguém com atributos para reger um ministério, espera-se mais criatividade".
FÁTIMA FERNANDES RODRIGUES DE SOUZA, conselheira da Fecomercio-SP e professora da PUC e do CEU-Escola de Direito (são Paulo, SP)
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Pedro Ladeira/Folhapress | ||
Joaquim Levy e Nelson Barbosa anunciam medidas em Brasília |
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Mais uma vez o governo mostra suas garras em sua sanha arrecadadora, além da habitual falta de constrangimento em vir a público agindo de forma covarde e prepotente como se fossem vítimas, não algozes.
Propõe cortar R$ 26 bilhões de seus gastos, sendo R$ 9,7 bilhões à custa do funcionalismo entre adiamento do reajuste salarial, cancelamento de concursos públicos e mexidas na aposentadoria do servidor, ou seja assumir nenhuma atitude de correção à situação de desmando e descontrole. E R$ 40,2 bilhões arrecadados da sociedade civil, que mais uma vez é chamada para pagar a conta, que não fez, muito pelo contrário. Assim deve sobrar mais dinheiro para alugar limusines nas próximas viagens da presidente.
LUIZ NUSBAUM, médico (São Paulo, SP)
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Não tenho dúvidas de que o recente pacote do governo para realizar o ajuste fiscal é mais um embuste da presidente Dilma.
Ninguém acredita na palavra de uma pessoa que mentiu ao longo de sua campanha presidencial: mente agora ao dizer que o CPMF é um imposto provisório e que será destinado somente à Previdência Social.
Debocha do cidadão ao dizer que ninguém "sentirá" o imposto devido sua fração mínima de 0,2%. Os cortes anunciados são uma falácia, na medida que não apresentam nenhum corte concreto de despesas, exceto o congelamento dos salários dos funcionários públicos. O pacote é uma afronta à inteligência popular, um verdadeiro ato de zombaria explícita e um escárnio.
MÁRIO NEGRÃO BORGONOVI (Rio de Janeiro, RJ)
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Quando o país começa a dar sinais de cura da enfermidade da corrupção e assemelhados, assusta essa decisão da Justiça (Justiça manda anular maior multa da história do Cade) pelo precedente, que acentua o desequilíbrio na luta contra o crime.
Afinal o crime aconteceu? Ou foi apenas uma peça de ficção? As escutas foram inventadas? Inacreditável que o crime disponha de tantos esquemas, mecanismos "inteligentes" e demais manobras do submundo, obviamente opacas, e que são traiçoeiras e agressivas à dignidade do cidadão, mas o uso de escutas telefônicas "ilicitas" não podem ser evidências contra esses criminosos. Ora, por favor.
JOÃO CARLOS ARAÚJO FIGUEIRA (Rio de Janeiro, RJ)
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Excelente e pedagógico o artigo de Delfim Neto Simples assim, no qual analisa concisamente a situação econômica do país nos últimos 20 anos. Em uma entrevista televisiva, o ex-ministro ressaltou que as únicas cláusulas pétreas da Constituição são as que tratam dos direitos individuais. Portanto mister se faz corrigir as falhas da Carta Magna, alterando suas despesas obrigatórias, que vem sufocando o país.
OSVALDO CESAR TAVARES (São Paulo, SP)
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O Brasil está em crise, mas elevar ainda mais a carga tributária não é a solução. Apenas irá onerar o indefeso contribuinte.
A solução será reduzir drasticamente a paquidérmica e ineficiente máquina pública e, em seguida, também a carga tributária.
Quanto mais leve forem a máquina pública e a carga tributária, maior será a chance de desenvolvimento, de crescimento. Enquanto nossas lideranças políticas só pensam em si, locupletar-se e em se manter no poder, não vamos a lugar nenhum.
Daí Brasil pobre, problemático e líderes ricos.
HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES (Vila Velha, ES)
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