Dilma não possui envergadura para ser a dirigente da nação, diz leitor
Definitivamente, a presidente Dilma Rousseff não tem envergadura para ser a dirigente da nação. Como pode aceitar que o presidente de um partido pontue a demissão de um ministro de Estado (Levy deve sair se não quiser mudar a política econômica)? Isso é inadmissível e é um dos motivos para não sairmos da atual crise.
EDSON CHAMMAS (São Paulo, SP)
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Roberto Stuckert Filho/PR |
A presidente Dilma Rousseff recebe cumprimentos na chegada a Estocolmo |
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Ferreira Gullar, em Carta aberta, insta a uma reflexão: das espúrias alianças aos casos de corrupção, passando por um estelionato do programa econômico, quem poderia acreditar no PT, em Dilma e em Lula? A radicalidade da interrogação é legítima e confere ao argumento um constrangimento quase intransponível que abate quem ainda apoia Dilma. Não existe partido ou governo "meio" ético. Essa visão desconsidera a violenta correlação de forças do processo político. Gullar tem razão, mas avaliar de um ponto de vista unilateral não condiz com a complexidade das esferas políticas nem com o "modus operandi" dos partidos políticos.
HAROLDO HEVERTON SOUZA DE ARRUDA (São Paulo, SP)
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Jorge Araújo - 13.out.15/Folhapress | ||
O ex-presidente Lula participa de congresso com agricultores familiares em São Bernardo do Campo |
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Mais uma vez Ferreira Gullar vem espicaçar Lula, o operário/estadista, oriundo de desvalida família nordestina, que chegou ao poder no século 21 para empolgar o mundo, com uma política voltada para os "de baixo". Gullar repete o destilar de suas verrinas, demonstrando novamente uma inveja profunda do vitorioso sindicalista. A verdade é que esse escriba jamais deveria fugir de temas poético-literários.
EURICO DE FARIAS REIS, advogado (Rio de Janeiro, RJ)
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Na fundação do PSDB, esperávamos entusiasmados o surgimento de um partido diferente, com seriedade, ética e espírito público, quer no exercício do poder, quer como oposicionista. Hoje, decepcionados, presenciamos figurões do partido a chafurdar na lama de acordos vergonhosos, barganhando seu apoio a uma liderança comprovadamente corrupta, com o propósito de fazer deslanchar o processo de impeachment contra a presidente e, com isso, chegar ao poder.
FERNANDO VERSIANI DOS ANJOS (Belo Horizonte, MG)
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Dilma rebate o presidente do PT, Rui Falcão, e diz que a opinião dele não é a opinião do governo. Ora, se o governo é PT e a opinião do PT não é a opinião do governo, quem é quem e quem representa o quê? Brasileiro sabe votar? Não, brasileiro não sabe votar. Brasileiro vota em pessoas, quando deveria votar em partidos que têm programas e filosofia de poder, mas se poder, partido e governo não têm a mesma opinião, como votar conscientemente e como escolher em quem votar? Melhor continuarmos a votar em pessoas do que em partidos.
SEBASTIÃO DE ALMEIDA PINTO FILHO (Botucatu, SP)
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As crônicas de Ferreira Gullar estão cada vez mais amargas. Sem nenhum lirismo, vai destilando seu inesgotável fel na "Ilustrada" contra Lula, Dilma e o PT em geral. Por mim, ele seria dispensado. Nós, leitores, merecemos coisa melhor.
FELIPE DE MOURA LIMA (Amparo, SP)
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Instigadora a análise da situação atual do Brasil feita por Mangabeira Unger ("Pôr a mão nas feridas", "Ilustríssima", 18/10). Ao contribuir com sugestões para o debate, o ex-ministro do governo Dilma nos convida a rever o fingimento nacional permanente sobre nós mesmos e a abrir, de uma vez por todas, uma discussão matura sobre nossas possibilidades objetivas enquanto nação. Realço que Unger coloca o dedo em algumas feridas do Brasil que não param de sangrar devido, em particular, à atração fatal da classe política pelo descompromisso com o país que representam.
PAULO FERNANDO CAMPBELL FRANCO, professor (Santos, SP)
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