Federação Israelita comenta carta de Caetano opressão aos palestinos
A leitura da carta de Caetano Veloso permite concluir que os "guias" escolhidos de esquerda comprometem a visão crítica dos fatos (A paz que eu não quero? ). O diálogo com os dois lados permitiria formar melhor a sua convicção. Em Belém, a população católica foge dos muçulmanos e, em pouco tempo, o berço de Jesus será varrido do mapa. Na Cisjordânia, salta aos olhos o contraste entre a miséria dos cidadãos e a riqueza dos dirigentes palestinos. Na corte de Israel há ministro nascido no Líbano. Caetano deveria voltar a Israel e territórios palestinos para, após uma reflexão séria, firmar o seu ponto de vista.
ARNON VELMOVITSKY, diretor de relações institucionais da Fierj (Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro)
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Jack Guez/AFP | ||
Caetano Veloso e Gilberto Gil se apresentam em Israel |
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É um despropósito rotular de antissemita quem discorda do apartheid praticado na Palestina. Caetano Veloso se junta a vozes respeitadas como as de Illan Pappe, Jimmy Carter, Albert Einstein, Nelson Mandela, Mahatma Gandhi, entre outras inúmeras personalidades que criticaram atitudes injustificáveis de Israel.
WILSON HADDAD (São Paulo, SP)
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