É raro crime organizado deixar provas, diz leitor sobre assalto a cofre público
Rodolfo Buhrer/La Imagem/Fotoarena/Folhapress | ||
Procurador da República Deltan Dallagnol durante entrevista coletiva da Força Tarefa da Operação Lava Jato |
JANIO DE FREITAS
O sr. Janio de Freitas escreve que procuradores querem igualar provas às convicções ("A Escalada", Poder, 18/9). Eu sou leigo em direito, mas, como cidadão minimamente esclarecido, digo que é raro o crime organizado, como essas quadrilhas que roubam os cofres públicos, deixar provas. Mas sobram rastros que não deixam dúvidas dos esquemas e, por consequência, participação de pessoas e autoridades. Os procuradores fizeram um trabalho espetacular e fizeram o que teria que ser feito: divulgar os fatos e fazer a acusação.
OTAVIO DE QUEIROZ (São Paulo, SP)
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LULA NA LAVA JATO
Discordo da leitora Adriana Novaes (Painel do Leitor, 18/9). As lágrimas de Cunha são tão diferentes das de Lula quanto ser cassado é diferente de ser caçado. Ao denunciar Lula sem provas, a Lava Jato presta um desserviço à luta contra a corrupção.
JOSÉ MARCOS THALENBERG (São Paulo, SP)
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Lula sente remorso pelos amigos fiéis, parceiros nas falcatruas, presos, enquanto permanece solto tentando salvar a própria pele? Até quando amigos do peito como Bumlai, que trata um câncer num presídio, manter-se-ão fiéis? Lula, que traiu o Brasil, desconhece e despreza o sentido da palavra caráter. Seu discurso patológico de defesa, que ridiculariza os concursados, nivela os políticos por baixo e em que se compara a Jesus, é desprezível. Sua verve só convence aqueles que se negam a enxergar o óbvio.
REGINA ATHAYDE (São Paulo, SP)
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Se o que não está nos autos não está no mundo, a peça acusatória contra o ex-presidente Lula é vazia e devem os procuradores federais serem responsabilizados pela irresponsável denúncia.
PAULO SÉRGIO CORDEIRO SANTOS (Curitiba, SP)
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O cidadão Lula deverá ser responsabilizado pelos seus atos baseado no domínio do fato durante sua Presidência e fora dela. Não se encontrará assinatura dele nos atos praticados, pois ele aprendeu na escola dos colarinhos brancos a não deixar rastro.
MICHEL AMIN KHOURI (Curitiba, SP)
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CORINTHIANS
Tite parece ser uma pessoa decente e deve andar incomodado com essa mistificação toda em torno do seu nome à luz da má fase do Corinthians. Vale lembrar que, antes de sair, ele perdeu o Paulistão para o Audax e a Libertadores para o então inexpressivo Nacional do Uruguai. Dele, seu sucessor herdou uma equipe predominantemente Série B! Gostaria de saber o que ele pensa da demissão do bom técnico Cristóvão Borges.
CARLOS MORAES (São Paulo, SP)
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DEMÉTRIO MAGNOLI
Concordo plenamente com Demétrio Magnoli ("Homem de Visão", Poder, 17/9). Os senhores procuradores deveriam parar com essa "coisa de pobre", de querer denunciar Lula por tríplex e/ou sítio de Atibaia, sendo que existem danos bem maiores, como os causados por contratos via BNDES, por exemplo!
RENATO M. F. NEGRÃO (Campinas, SP)
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CLÓVIS ROSSI
Sou suspeito para falar do jornalista, pois o acompanho há décadas. Mas seu texto "Lula beatifica os políticos" (Mundo, 18/9) é exemplar na simplicidade, coerência e objetividade. A memória do jornalista e a sua capacidade de ligar os fatos é algo estimulante e assegura um crédito à profissão. Quase sempre seus textos são leves e sedutores. É muito bom começar o dia lendo-os.
ORESTES ROMANO (Jundiaí, SP)
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BERNARDO MELLO FRANCO
Mello Franco diz em seu artigo ("Um processo todo peculiar", Opinião, 18/9), sobre o engavetamento, pelo TSE, do processo que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, que uma frase do sr. Gilmar Mendes "merece lugar nos livros de história". O tucano mais "orgânico" daquele tribunal afirma, entre outras coisas: "Nem sei se haverá julgamento este ano". Tenho certeza, também, que o texto do artigo logo vai integrar livros didáticos como texto complementar para discussão dos alunos, no capítulo "Golpe de 2016".
AGOSTINHO JOSÉ SOARES (Paraisópolis, MG)
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DOMINGOS MONTAGNER
Pensei exatamente o mesmo que o leitor Jaime Pereira da Silva (Painel do Leitor, 18/9). A coordenação da equipe de gravação da novela "Velho Chico" (Globo), se não o fez, deveria ter prevenido todos os participantes da obra dos riscos de entrar no rio sem salva-vidas por perto. E não me venham dizer que os artistas eram adultos responsáveis por seus próprios atos. Campanha de prevenção de perigos nunca é demais, sobretudo quando o trabalho ocorre em local tão perigoso.
CONCEIÇÃO APARECIDA ARAÚJO OLIVEIRA (Belo Horizonte, MG)
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GABINETES VAZIOS
O Brasil inteiro está sentindo um vazio quase que total nos gabinetes do Senado, das Câmaras e da Assembleia Legislativa. Senadores, deputados e vereadores estão deixando de comparecer ao trabalho para se dedicarem às campanhas, pouco se importando com os projetos que precisam ser votados com urgência. Estamos de olhos abertos e não vamos votar naqueles que vemos nas ruas fazendo campanhas nos horários de expediente e que, no final do mês, sem o menor constrangimento, recebem o salário integral.
LEÔNIDAS MARQUES (Volta Redonda, RJ)
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ACUSAÇÕES
Os derradeiros lances políticos foram decididos apoiados em teses que considero fracas. Dilma teve como argumento pedaladas. Cunha, ter mentido. Lula, ter comprado um tríplex. Tudo para mim é cortina de fumaça. Todos e mais alguns que estão na fila devem ser punidos pelo verdadeiro, único e comprovado motivo: roubo do dinheiro público.
PAULO HENRIQUE COIMBRA DE OLIVEIRA (Rio de Janeiro, RJ)
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