Anistia ao caixa dois é 'afronta à inteligência do cidadão', diz leitor
ANISTIA AO CAIXA DOIS
Na calada da noite, sorrateira e malandramente, larápios engravatados se unem para legislar em causa própria, indo contra os interesses de milhões de brasileiros honestos. Esse é o Congresso Nacional, no qual, salvo raríssimas exceções, pessoas sem caráter e sem moral se unem para salvar a própria pele, remuneradas com dinheiro público e agindo contra a sociedade.
ANGELO SCARLATO NETO (São Paulo, SP)
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Tem sido uma afronta à inteligência do cidadão brasileiro a descomunal cara de pau de quem tem por obrigação de ofício defender os interesses da população. Anistiar políticos que hoje são alvos da Operação Lava Jato é uma lambança de proporções jurássicas. Os proponentes desse absurdo deveriam ser afastados imediatamente por falta de decoro parlamentar.
JOÃO CARLOS A. FIGUEIRA (Rio de Janeiro, RJ)
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Não teria sido mais prudente, justo e imparcial se a Folha tivesse sido incisiva e direta sobre quais deputados cujos partidos (PSDB e PP) foram os grandes articuladores para tentar votar, na surdina, a anistia de alvos da Operação Lava Jato e sobre os maiores opositores, que tentaram evitar essa canalhice (PSOL, PT e Rede)?
FLÁVIO AUGUSTO SILVA (São Paulo, SP)
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Parabéns aos parlamentares. A nação acompanha a sua luta e o seu esforço, trabalhando como nunca... para tentar limpar a barra de quem operou com caixa dois.
JORGE A. NURKIN (São Paulo, SP)
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OPERAÇÃO LAVA JATO
Diferentemente do que disse o leitor Paulo Della Vedova, Lula é o ópio dos intelectuais da pseudo esquerda brasileira. Isto é, só é admissível, hoje, uma esquerda democrática, o que não corresponde ao lulopetismo.
ALEXANDRE HECKER, historiador (São Paulo, SP)
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ELEIÇÕES MUNICIPAIS
Esclarecedora e ilustrativa a entrevista da senadora e candidata à Prefeitura de São Paulo Marta Suplicy (PMDB). Ela representa muito bem o pensamento e o discurso da maioria da nossa classe política: oportunista e conveniente. Parabéns pela sinceridade!
ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)
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As críticas da senadora Marta Suplicy ao Partido dos Trabalharores, no qual militou por mais de 30 anos, demostram oportunismo, especialmente se levado em conta o momento difícil pelo qual passa a legenda. E, mostrando incoerência, ela tece elogios ao PMDB, sem levar em consideração que, embora sem o mesmo destaque, esta agremiação também conta com figuras que, por certo, não podem ser elogiadas por seus comportamentos. A que ponto chega o atual nível político.
URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)
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Compartilho totalmente da opinião do leitor Manoel Antunes. Também considero que é intolerável que, na vigência da lei da Ficha Limpa, ex-prefeitos alijados do poder por cassação, procedimentos impróprios ou com contas reprovadas possam concorrer livremente a um novo mandato. É o fim da picada que se concedam liminares, que estas sejam aceitas e que campanhas sigam normalmente como se nada houvesse. O crime compensa?
SERGIO HOLL LARA (Indaiatuba, SP)
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DOUTORES DA ALEGRIA
A comovente entrevista com Wellington Nogueira, fundador da ONG Doutores da Alegria, nos revelou uma faceta importante de um trabalho que traz bons resultados para o tratamento dos pacientes, principalmente das crianças. Nosso personagem revelou seu lado pessoal e o quanto luta para superar a dor dos assistidos e levar a eles a alegria. É uma terapia difícil de se encontrar nos tempos atuais, de tanto individualismo e mercantilismo. Parabéns a ele e à sua ONG.
JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)
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ELEIÇÕES NOS EUA
Fiquei aliviada ao ler o texto de Anna Virginia Balloussier. Como Renan Calheiros, Donald Trump usa o nome Deus para tudo, inclusive para se dar o direito de ser xenófobo e machista. Temos 193 países no mundo, os Estados Unidos são apenas um deles! Diante de Hillary Clinton doente, Trump diz que é preciso testosterona — um machismo totalmente ultrapassado. Estamos no século 21 e precisamos de pessoas com inteligência, sensibilidade e respeito para governar.
VERÔNICA BÖHME (São Paulo, SP)
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COLUNISTAS
Benjamin Steinbruch disse que, à reação negativa dos trabalhadores, "a saída foi tornar o FGTS opcional". No chão da fábrica, o "FGTS opcional" transformou-se em "optativa obrigatória", com os antigos empregados sendo ameaçados de demissão, e com a imposição da "opção" ao FGTS para os novos contratados. Assim foi feita o que ele chama de "gradual adaptação e convencimento de todos". A repressão ao sindicalismo completou a obra.
WILLIAM SODRÉ (Campinas, SP)
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Lúcido e fundamental o artigo de Hélio Schwartsman, que coloca o dedo na ferida, para o pavor de nossos congressistas. Não adianta falar em parlamentarismo ou novas eleições se não houver reforma política eleitoral, com a adoção do voto distrital. É preciso atrelar o candidato a um espaço físico de seu domicílio, tornando-o mais próximo do eleitor. O voto proporcional, adotado hoje, é um escárnio que jamais nos permitirá ter um Congresso realmente representativo.
RUI VERSIANI (São Paulo, SP)
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FUTEBOL
O leitor Abdias Ferreira Filho exagera ao elogiar a gestão do Palmeiras e ao dizer que é formada por "jovens empreendedores e desprendidos". Esquece-se de que o time rondou a zona de rebaixamento durante todo o Campeonato Brasileiro de 2014, só se salvando com uma "mãozinha" no último jogo contra o Atlético Paranaense, e que seu conselheiro Marco Polo Del Nero, presidente da CBF, recebeu graves acusações de corrupção, junto ao são-paulino José Maria Marin.
SIMONE MEZZALIRA GOMES (Jundiaí, SP)
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