Situação política exige a renúncia de Temer, diz leitora
MICHEL TEMER
A inadmissível situação oferecida pelo quadro político não pede outra atitude: renuncie, Temer!
DORALICE ARAÚJO, professora (Curitiba, PR)
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Temer concedeu audiência cativa à um empresário envolvido em operações da PF. Na sequência, ouve deste que uma determinada ação judicial contra a JBS está sendo abafada via manipulação de certos juízes federais. No frigir dos ovos, tal escândalo ainda é concebido como prova inconclusiva contra Temer? O caso é grave, mas Temer tem o direito de vender seu peixe no mercado de ilusões.
PAULO WATRIN (Belém, PA)
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A gravação é ruim, mas há óbvia revelação de obstrução da Justiça, sem que haja atitude alguma de Temer. A frase "estou bem com o Eduardo", seguida de um "todo mês", só pode significar uma mesada. Lembrem que a gravação é parte das provas, mas o depoimento juramentado do empresário confirmando o conteúdo da gravação tem muito valor. Se vale para Luiz, vale para Michel. Ou não?
WAGNER SANTOS (Ribeirão Preto, SP)
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Claro que só o fato de receber o sujeito com uma conversinha dessa já é suficiente para impeachment. O cara diz que tem procurador no bolso. Na hora, Temer deveria chamar a polícia para prender o sujeito.
MARCIO MIRA (Curitiba, PR)
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Agora também a direita empunha a bandeira do "fora, Temer". É preciso que o Congresso eleja rapidamente um pacificador, assim as reformas não atrasam mais do que o necessário.
JEFERSON MATTOS (São Paulo, SP)
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A delação em si não surpreende; virou rotina no Brasil. O que deixa o cidadão perplexo é que os corruptores-empresários, travestidos de delatores, não são punidos à mesma régua que os corruptos, isso quando castigados. Os empresários continuam com o seu patrimônio financeiro e são apenados com curtíssima supressão da liberdade. Delação para corruptor é um ótimo negócio.
FÁBIO SIQUEIRA (Uberaba, MG)
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As denúncias da diretoria do grupo JBS são de descomunal gravidade. Elas confirmam as evidências de podridão institucional já comprovadas pela Operação Lava Jato, juiz Moro, Polícia Federal, Ministério Público, PGR e outros segmentos confiáveis do setor público brasileiro. Mas a proposta de uma intervenção militar não é uma solução democrática para combater essa crise sem precedentes na história do Brasil.
CLAUDIO JANOWITZER (Rio de Janeiro, RJ)
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O estrondo da bomba do dono da JBS foi tão intenso que o telhado de vidro dos detratores de Dilma Rousseff, por ocasião do impeachment da presidente, se espatifou.
RITA LOPES (São Paulo, SP)
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Em texto de 12/2, o colunista Bernardo Mello Franco foi uma solitária voz a incomodar-se com a blindagem de Michel Temer por Sergio Moro, que indeferiu perguntas incômodas de Eduardo Cunha ao presidente. O jornalista decretou: "A tarefa de evitar constrangimentos a Temer pode ser deixada para os advogados do presidente". Talvez seja o caso de, agora, pressionar o juiz Moro para que ele explique por que se empenhou tanto em proteger Temer de Cunha.
SIDNEI JOSÉ DE BRITO (São Paulo, SP)
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Vossa excelência, vossa senhoria, magnífico reitor e outras excrescências só têm produzido, nos últimos anos, muita desgraça e escândalos para o país. Legislam sempre em causa própria e pensam apenas nos seus interesses mais mesquinhos. São uma casta da pior qualidade e se acham acima de qualquer suspeita. Este não é o país do futuro. É o país sem futuro.
PAULO HENRIQUE COIMBRA DE OLIVEIRA (Rio de Janeiro, RJ)
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AÉCIO NEVES
Como são vorazes os nossos representantes no Congresso! Aécio Neves já tinha recebido R$ 60 milhões da JBS em 2014, segundo delação. No final da história, acabou se enroscando com a "insignificância" de R$ 2 milhões. Aguardemos novas revelações.
EMIL BARBOUR (São Paulo, SP)
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Aécio Neves foi afastado do seu mandato. O PSDB não se pronuncia. Permanece a social-democracia –ideal político que pode unir e salvar o Brasil do desastre. Continuamos nós, autênticos militantes fundadores do partido, a luta iniciada em 1988 com Franco Montoro, José Richa, Helio Jaguaribe e Mário Covas. Nossa proposta é o socialismo democrático com o mercado livre, socialmente regulado. Eleições gerais e diretas já são a única alternativa para retomar o desenvolvimento econômico e a paz social e evitar uma guerra civil.
EURICO DE A. NEVES BORBA (Caxias do Sul, RS)
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É inadmissível que a Folha insista em manter Aécio Neves no quadro de colunistas diante de reiteradas denúncias a ele dirigidas. Ainda mais quando o senador afastado usa o espaço para fazer sua defesa pública diante de indefensáveis acusações de corrupção e obstrução da lei.
ELDER MARTINS (São Paulo, SP)
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Quando é que vocês irão parar de publicar as colunas de Aécio? Vai demorar muito, como quando escreviam o ilustríssimo Sarney e tantos outros ilustríssimos nadas?
SUZANA M. PADOVANO (Santana de Parnaíba, SP)
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DIAS MELHORES
Parabenizo a repórter Marilice Daronco pela reportagem "O homem da mala azul". Notícias como essa balanceiam aquelas que nos mostram quanto nossa política chafurda na lama. Que Maurício Corrêa Leite, o educador que tem a leitura como meta de vida, distribuindo livros mundo afora, seja motivador de outros cidadãos de bem dispostos, como ele, a abrir mão de certos confortos para viver essa aventura.
M. INÊS DE A. PRADO (São João da Boa Vista, SP)
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RODEIOS
Sobre o locutor de rodeios Cuiabano Lima, o que se pode dizer é que ele tem todo o direito de defender o que já se considera indefensável: maus-tratos a animais para entretenimento humano e desmatamento. Assim como as touradas definharam na Espanha por uma evolução da mentalidade cultural, com certeza os rodeios irão acabar. A defesa dessa ignorância se dá em consonância com a bancada ruralista, que defende o latifúndio e o poder de mando machista como valores culturais e econômicos no Brasil.
VALTER LUIZ PELUQUE (São Paulo, SP)
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