Câmara dos Deputados é 'um varejão sem Procon', alfineta leitor
REFORMA POLÍTICA
Colunistas da Folha têm elaborado teorias sobre as consequências da adoção do "distritão". Não há por que recorrer a hipóteses. O Brasil já elege quase por meio do sistema "distritão" senadores e governadores, que, por piores que sejam, são melhores que a Câmara dos Deputados, onde, contrariando Lavoisier, tudo se cria, tudo se destrói, nada se transforma. A cada votação, constatamos que a Câmara é um varejão sem Procon, onde se sucedem ignorância, venda de posições e traições. O Brasil está muito ruim e, sempre que mexem, piora.
LUIZ GROFF (Curitiba, PR)
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CORRUPÇÃO
A corrupção, neste país, mostrou-se mais comum do que o adultério. E corrupção é uma traição cuja vítima é toda a nação, ou, nas palavras da presidente da mais alta corte do país, sua excelência, o povo brasileiro.
ANDREA METNE ARNAUT (São Paulo, SP)
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COLUNISTAS
Quero cumprimentar e elogiar o brilhante trabalho de Marcia Dessen, que ao longo do tempo vem contribuindo positivamente para a educação financeira em nosso país por meio de sua coluna. Desta vez, Marcia nos trouxe importantes e esclarecedoras orientações a respeito da doação de bens e do testamento. Parabéns à Folha e a essa brilhante colunista.
VALDIR FERRAZ DE OLIVEIRA (Santana de Parnaíba, SP)
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Dois artigos publicados nesta segunda (14) na Folha poderiam estar interligados por uma seta, tamanha é a relação entre eles: "A estabilidade das trevas", de Fabio Victor, e "Brasil, o ocaso de uma nação", de Miguel Srougi.
MARIA EFIGÊNIA BITENCOURT TEOBALDO (Belo Horizonte, MG)
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Sou fã da Folha e não consigo deixar de ser. Sei que a mídia é parcial e comprometida, mas é muito bom, diante do comportamento de outros veículos, ler o artigo de Mario Sergio Conti sobre Chomsky e o de Miguel Srougi, pedindo àqueles que estão "incluídos" que estendam suas asas sobre os desvalidos. Meus cumprimentos, mais uma vez, aos articulistas e ao veículo. Acho que a humanidade ainda pode ter alguma esperança!
TANIA LIMA (São Paulo, SP)
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SAÚDE PÚBLICA
A reportagem "Contra perda de pacientes, clínicas criam rede popular" é um exemplo de como as políticas públicas podem distorcer o mercado. O mau serviço do SUS propiciou o surgimento dos abomináveis convênios, cada vez mais caros, além do encarecimento das consultas médicas, mas a crise tira as pessoas dos convênios e reduz a clientela das clínicas, fazendo com que o preço das consultas caia. É o capitalismo operando no seu melhor. Oxalá tivéssemos menos interferência do governo e melhores serviços públicos.
RADOICO CÂMARA GUIMARÃES (São Paulo, SP)
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MARIA DE LOURDES NUNES MATOS (Itajubá, MG)
Leitores e leitoras da Folha nós já somos. Que tal agora criarmos clubes de leitura a partir das obras que comporão essa nova Coleção Folha? Temos muito ainda a aprender a partir do ponto de vista feminino sobre o mundo. Fica a dica!
MARIA DE LOURDES NUNES MATOS (Itajubá, MG)
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CREDIT SUISSE
A reportagem "Neta de banqueiro suíço quer doar a Lula R$ 500 mil em itens de luxo" tem informações incorretas a respeito do Credit Suisse. O Credit Suisse foi fundado por Alfred Escher em 1856. Escher teve filhos que não deixaram herdeiros. O Credit Suisse reitera ainda que nunca foi gerido como uma família, mas sempre como uma corporação.
EDGARD DIAS, responsável pela comunicação corporativa do Credit Suisse (São Paulo, SP)
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RESPOSTA DA COLUNISTA ELIANE TRINDADE - A relação da família Luchsinger com o Credit Suisse é histórica. Já Roberta Luchsinger não tem parentesco com o fundador, Alfred Escher, mas com Peter Luchsinger, de família tradicional suíça, acionista do banco desde a fundação. É sobrinha de Roger Wright, que foi alto executivo do Credit Suisse no Brasil.
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CRIMINALIDADE
Pode até ser uma tendência nacional, como afirma o governo de São Paulo, mas que intranquiliza a todos, isso, sim, é verdade! Dissemos recentemente ao secretário da Segurança: enquanto o efetivo das polícias continuar diminuindo e os salários dos policiais permanecerem sem reposição, será impossível combater eficazmente a criminalidade. Urge que se faça alguma coisa, efetivamente, enquanto é tempo.
JARIM LOPES ROSEIRA, presidente da seção de São Paulo da International Police Association (São Paulo, SP)
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PARTICIPAÇÃO
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