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Polícia deveria ter atuação orquestrada e guiada por inteligência, diz leitor
LEITOR RENATO DE OLIVEIRA
DE BELO HORIZONTE (MG)
Tive a oportunidade de conhecer um pouco da estrutura e da logística de um dos mais bem respeitados sistemas de segurança pública na atualidade. Vivi dez anos nos Estados Unidos, especialmente em Nova York e, desde que voltei, um detalhe me chama a atenção em nossas polícias (militar, civil, etc.).
Ao que parece, nossas polícias apresentam --se é que dispõem de-- um sistema de inteligência secreto precário e sem eficiência. Digo isso porque nos EUA, mais do que armas e violência explícita, o sistema policial tem seu maior triunfo na atuação de agentes infiltrados, na eficácia de homens e mulheres que, na figura clássica de verdadeiros espiões, desmantelam máfias, gangues, cartéis e quadrilhas, isso tudo sem disparar um único tiro ou derramar uma única gota de sangue.
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Não se tem relato nem se vê estampado em manchetes diárias qualquer notícia de que o FBI, a NYPD (polícia de Nova York), a Swat ou qualquer outro ramo da polícia americana tenha subido as ruas do Bronx em carros blindados, ou atirado para tudo quanto é lado no Brooklyn, bairros nova-iorquinos.
O que sabemos sobre as polícias americanas são de atuações orquestradas, guiadas por serviços de inteligência infiltrados e espiões. O que se vê é a eficácia de escutas telefônicas, investigações acuradas e ataques a focos específicos em atos surpresa.
Seria tão difícil criar um departamento (em cada polícia) ou até mesmo uma polícia secreta especial, onde nossos bravos guerreiros fossem treinados a se disfarçar, a se vestir e andar como os marginais, a se tornarem "manos" e "peixes" dos chefões? Assim, evitariam cenas de batalha em nossas cidades?
A atuação de tal serviço poderia não só evitar cenas absurdas de tomadas de morros e favelas em meio a tiros e objetivos indefinidos. Os tais poderiam atuar nas diversas camadas da sociedade, facilitando em muito a profilaxia (quase inexistente) do crime no Brasil.
São inúmeras as situações em que um serviço de policiais secretos poderia beneficiar a sociedade. Estatisticamente, milhares, por que não milhões de reais, seriam poupados. Na verdade, pouparíamos o que de mais precioso temos: nossas vidas.
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