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02/11/2007 - 02h30

Copa 2014, educação, 'Deus na escola', CPMF, São Paulo pentacampeão

da Folha Online

Copa 2014

"Acho muito bom que a Copa seja disputada no Brasil, tanto pela tradição do Brasil neste esporte como pela alegria que nosso povo terá. Só não entendi por que precisa que seja disputado um evento deste porte no Brasil para que se façam novas estradas, hotéis, trens, reforma de aeroportos, melhora da segurança etc. Ou será que se fará somente para mostrar aos turistas, e não porque é uma necessidade e deveria ser feito de qualquer maneira? Só queria entender."

OSCAR BERGERMAN (Cotia, SP)

*

"O leite está envenenado; a dengue é epidemia; as crianças sem escola acabam no tráfico ou na prostituição; o povo morre nas filas do SUS e da Previdência. Mas está tudo bem, vamos sediar a Copa! Francamente, que gente indecente!"

FERNANDO UZEDA MOREIRA (São Paulo, SP)

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Educação

"O mais interessante no falatório sobre a educação é o argumento de que melhores salários não melhoram a educação, mas que premiar os 'melhores' professores a melhora! Já que salário não influencia na qualidade do ensino, não é necessário premiar os 'melhores'! Assim se melhoraria a gestão do dinheiro público.
Também poderíamos propor diminuir os salários dos jornalistas, advogados etc., pois também, nesses casos, melhores salários não devem atrair mais pessoas para essas profissões.
Bem interessante esse pensamento. Professores cada vez mais sofrem violência, são desrespeitados, não possuem amparo nenhum na estrutura educacional, trabalham em tripla jornada etc. Lembremos que a falta de professores está se agravando. Será que com salários baixos essa situação calamitosa das salas de aulas, professores cada vez mais ficando com problemas de saúde mental, a tendência de esperar que apenas pressionando professores a educação irá melhorar? As políticas pedagógicas baseadas na idéia de que 'se o aluno não aprende é porque o professor não despertou nele o interesse de estudar' vai atrair mais jovens aos cursos de licenciatura?"

RODRIGO SPADARI (Americana, SP)

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Deus na escola

"Gostaria de fazer um comentário sobre uma mensagem publicada no 'Painel do Leitor' de 21/09 sobre a lei 'Deus na escola'.
O direito à liberdade está justamente na implementação do ensino religioso na rede escolar. Visto que a matéria será extracurricular e facultativa, será um ótimo exercício de cidadania e respeito por todos os que praticam ou não religião. O caráter laico do Estado está no respeito por todas as religiões e na garantia do seu exercício."

DAVID VIVEIROS JÚNIOR (Califórnia, EUA)

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CPMF

"Posso parecer fora de moda ao defender o imposto CPMF, mas, aparentemente, está acontecendo um jogo de interesses, tanto político como exclusos. Vejamos: na hora de aprovar a prorrogação do imposto, os políticos barganham vantagens políticas, e isso está errado. A opinião pública é manuseada por interesses exclusos e vem um político e fala o seguinte: 'o povo brasileiro paga muito imposto', e joga a culpa na coitada da CPMF. Aparece um monte de gente com cartazes para acabar com o imposto. Para mim, a verdade é que, no momento, a CPMF é um imposto que incomoda os interesses de uma minoria, pois não dá para fazer transações de dinheiro sem deixar rastro. É o imposto mais justo se analisarmos; paga mais quem movimenta mais dinheiro. O governo não tem mais capacidade de governar sem este recurso ou aumentar os demais impostos. A minha sugestão é que a CPMF vire CDMF (Contribuição Definitiva sobre Movimentação Financeira) ou IMF (Imposto sobre Movimentação Financeira) e seja fiscalizada de modo eficaz nas instituições financeiras."

MÁRIO DE SOUZA JÚNIOR (São Vicente, SP)

*

"FHC recebeu o Brasil desestruturado (economia fechada) pelas gestões Geisel, Figueiredo e Sarney. O cenário mundial era quase que recessivo. Foi obrigado a usar a CPMF em outros setores. A oposição sistemática e entreguista afugentava investidores interno e externo. Houve a necessidade da criação de novos impostos. Lula recebeu o Brasil reestruturado, saneado, um 'global player' em um cenário de fartura, bonança e prosperidade. O momento é ideal para a redução da nefasta carga tributária. Por que não usar a CPMF em seu fim específico? Por que não eliminar impostos declaratórios, difíceis e custosos de recolher e fiscalizar _e deixar a CPMF? Voltem tucanos!"

TITO NUNES DE AZEVEDO (São Paulo, SP)

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Padre Júlio

"As críticas ao padre Júlio Lancelotti não dizem respeito ao pecado que porventura venha a ter cometido (nada há de provado ou julgado a respeito), mas, sim, ao testemunho que deu ao assumir a causa de gente que não tinha ninguém por elas. Os ataques ao padre Júlio são ataques à igreja, como são as críticas que costumam ser feitas à Opus Dei ou ao papa Bento 16. Quando um católico se une ao linchamento, faz o serviço do inimigo."

PAULO ROBERTO SILVA (Mogi das Cruzes, SP)

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Pentacampeão

"Muito me surpreende o fato de o São Paulo ser considerado o único pentacampeão brasileiro de futebol.
Sou corinthiano, paulistano e estou longe de nutrir grandes amores pelo rubro-negro carioca.
No entanto, tinha 10 anos em 1987 (o que não me impediu de ser testemunha, mesmo via TV, dos acontecimentos da época) e minha memória --e também os fatos-- me impedem de aceitar a afirmação de que o Flamengo não foi campeão brasileiro de 1987. Basta consultar qualquer veículo de informação da época. Que tal a Folha de 14 de dezembro, dia seguinte ao 1 a 0 do Flamengo sobre o Inter, com gol de Bebeto em um Maracanã abarrotado?
O Flamengo não era o melhor time daquele campeonato. O título deveria ter sido do Atlético-MG, que ganhou os dois turnos do seu grupo. O Flamengo foi apenas o segundo colocado do segundo turno do mesmo grupo, após um primeiro turno sofrível e, por isso, ganhou vaga na semifinal.
Mas temos que aceitar os fatos. O Flamengo foi o campeão. As TVs mostraram o jogo. Os jornais cobriram o jogo. O Brasil assistiu ao jogo e ninguém se questionava sobre o fato daquele jogo não ser a final do campeonato.
A reiteração do fato de que o Sport foi o campeão de 1987 significa a submissão a uma versão histórica distorcida e mentirosa, a visão de uma entidade privada e pouco transparente, a da CBF, que inclusive na época vivia a maior crise de sua história. Pena que gerações de novos torcedores se formem baseados nessa 'mentira histórica futebolística'."

BERNARDO SPINELLI DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)

 
 

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