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10/12/2007 - 02h30

Procon, 'Tropa de Elite', OAB, faixa presidencial, calçada na Paulista, Brasil

da Folha Online

Procon

"Fato lamentável cometido pelo Procon-SP. Na reportagem da Folha ('Líder em queixas, Telefônica faz 'festinha' para o Procon', Cotidiano, 7/12), se discutia basicamente a devolução dos presentes, que acho ser a parte menor do fato. Como pode um órgão fiscalizador participar de confraternização com uma empresa fiscalizada? Pior ainda se a tal empresa organizou e arcou com as despesas da festa! Falta aos dirigentes envolvidos do Procon-SP o mínimo de clareza para o exercício de uma função nos serviços públicos."

AIRTON NOZAWA (Londrina, PR)

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"Com referência à reportagem de que a Telefônica promoveu festinha com distribuição de presentes para funcionários do Procon, acho que esse dinheiro seria mais bem aplicado se a Telefônica contratasse mais funcionários para o atendimento ao público no sistema 0800, pois há mais de um mês estou tentando cancelar um plano de minutos de longa distância e não consigo."

PAULO SERGIO DELABONA (São Paulo, SP)

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'Tropa de Elite'

"O que se lamenta ao assistir este filme é ver cidadãos honestos arriscando a vida, desafiando a lei - que protege criminosos - e desestabilizando totalmente os relacionamentos familiares por conta de uma guerra cujo resultado é totalmente previsível: a morte de criminosos apenas abre vagas para novos criminosos. Não há prejuízo que abale as finanças do narcotráfico. Só haveria um, que seria o Estado reconhecer que afinal não é dono da vida das pessoas. Se elas querem se matar consumindo drogas, não há Bope que impeça isso - valeria, isto sim, o esclarecimento. Mas parece que os lucros do narcotráfico interessam a muito mais gente, muito distante das favelas, onde a população pobre acaba sendo obrigada não apenas a conviver com o crime mas até a participar dele.
Pelo menos o cinema nacional pode se orgulhar de ter produzido um grande filme, cujo sucesso está em as pessoas sentirem que ainda há pelo menos dez homens justos numa profissão tão desacreditada. Sinal dos tempos: o capitão Nascimento substituindo o Vigilante Rodoviário."

RICARDO GUILHERME BUSCH (São Paulo, SP)

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OAB

"É com profunda tristeza que tomei conhecimento da notícia veiculada na Folha Online de ontem sobre a suspensão do pernicioso exame da OAB-SP por suposto vazamento de provas. Creio que a egrégia OAB, uma das entidades mais respeitadas deste país, não deveria passar por mais este constrangimento. A propósito, sobre esse nefasto exame da OAB, recentemente o presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, Lécio Resende, afirmou: 'É uma exigência descabida. Restringe o direito de livre-exercício que o título universitário habilita'. Aos poucos, vêm à tona dezenas de fraudes desse exame, cuja principal finalidade é submeter os formandos de direito a altas taxas de inscrição, cursinhos, apostilas etc.
Realizada pela Polícia Federal, a Operação Mãos Limpas prendeu, dias atrás, 11 pessoas por fraude em exame da OAB-GO; já foram detectadas fraudes no exame da OAB-DF, em Caldas Novas, em Roraima, no Rio de Janeiro e, agora, em São Paulo. Há, portanto, fortes motivos para extinguir de vez essa excrescência, que não acrescenta nada aos formandos de direito."

VASCO VASCONCELOS (Brasília, DF)

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Faixa

"O presidente Lula 'esqueceu' seu papel histórico, de um 'operário' que chegou ao máximo poder do país, como gosta de recorrentemente dizer. É imperativo que ele reveja a licitação para a aquisição de uma faixa presidencial no valor de R$ 50 mil, conforme anunciou o 'Painel' de ontem. Mulheres rendeiras, cooperativas, artesãos de nosso país, catadores de algodão, enfim, alguém poderia dispor de tal 'mimo' por preço mais módico."

MARCIO CARRERI (Jacarezinho, PR)

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Calçada na Paulista

"Participei de algumas pesquisas para escolher o mais bonito e o mais agradável para os olhos dos pisos para o novo calçadão da avenida Paulista. Curioso para ver o que estão fazendo agora, passei pelo trecho que imagino já concluído. Se for aquilo que vi, ou seja, um cimento cinza cravejado de bocas-de-lobo, tampas de ferro e aberturas para manutenção de Eletropaulo, Comgás e outras, dou nota zero para quem bolou e para quem aprovou aquilo. Perderam uma grande chance de enfeitar com um calçadão lindo a mais paulista das avenidas, um marco turístico da cidade e centro financeiro da nação."

MOZARTINO DE LUNA (São Paulo, SP)

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Até eu

"Ao explicar aos meus alunos que a história não é fruto da vontade individual ou da excelência de um indivíduo, mas resultado do contexto e da vontade e ação de todos nós, gosto de usar como exemplo o período Vargas. Personagem mitificada em nossa história, Getúlio Vargas, em sua primeira fase como governante do Brasil, deu início a um processo de transformação socioeconômica do Brasil que teve em si um caráter revolucionário. Com a Era Vargas (1930-1945), o Brasil superou uma grave crise econômica e modernizou-se intensamente. Surgiu então o mito Vargas, o 'pai dos pobres', ou dos trabalhadores'. Entretanto, sua segunda passagem pelo governo (1951-1954), mesmo com realizações importantes, como a fundação da Petrobrás e da CVRD, já não foi tão espetacular, pode-se dizer até que foi decepcionante.
Então qual é a diferença? É difícil responder, e não é essa minha intenção. Mas dois aspectos eu ressalvo e costumo expô-la aos meus infelizes alunos: contexto e competência (ou melhor, falta dela). E explico. Na Era Vargas (1930-1937), o mundo capitalista estava estagnado pela recessão do entreguerras. O governo Vargas adotou uma postura populista e autoritária, ou seja, prescindiu da competência administrativa, para os erros e as críticas haviam a PE e o DIP. Mas, na sua segunda e insatisfatória passagem pela Presidência, o Brasil, bem ou mal, vivia um inédito período democrático, e o mundo vivia o pós-Guerra caracterizado pela bipolaridade da Guerra Fria e por uma espetacular expansão econômica, ou seja, para governar e administrar exigia-se, sobretudo, competência administrativa. Getúlio não as tinha. Hoje, o Brasil vive outro período singular em sua história, período de expansão e desenvolvimento econômico e social como nunca visto _importante dizer, graças não a um personagem, mas ao contexto de expansão econômica mundial e, sem dúvida, graças a nós todos, sociedade civil e Estado, incluindo aí nosso presidente. Afinal, repito e insisto, somos nós todos que fazemos essa história. Entretanto, e concluindo a extensa divagação, quero destacar: governar o Brasil num contexto de expansão econômica dos países emergentes como este que vivemos, época também em que chavismos e bushismos se constituem em contrapontos político e ideológico, é fácil. Mais fácil ainda governar com CPMFs e com esse Congresso Nacional bancado a mensalões e verbas de representação. Assim, até eu, que sou um incompetente professor de história, pois insisto em fazer esse discurso para os meus alunos do fundamental e ainda quero que eles prestem atenção."

UBIRATAN MORENO SOARES (Santos, SP)

 
 

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