Lei da reciclagem é boa mas fiscalização é gargalo, afirma leitor

PL antiaborto por Estupro e crise do clima também são assuntos comentados por leitores

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Crise do lixo
"Reciclagem vive crise inédita no Brasil quase 14 anos após política nacional" (Economia, 15/6). A lei da reciclagem é muito boa, mas sua implantação e fiscalização é que são os gargalos. A adesão do brasileiro à coleta seletiva é razoável, mas nem todo lugar possui espaços adequados para isso, dependentes de políticas municipais que mudam a cada quatro anos. A valorização do resíduo deverá ser imposta por meio de incentivos fiscais para a economia circular, bem como punições adequadas para quem não separa e não recicla.
Adilson Roberto Gonçalves (Campinas, SP)

A empresa que faz coleta para reciclagem ou destinação tem que ficar como osso e o filé. Se ficar só com o plástico é inviável. Se ficar só com alumínio, aço e vidro terão lucro. É preciso que uma operação cubra o custo da outra, com um trabalho em conjunto. O próprio serviço público de coleta deveria fazer todo o trabalho de forma integrada.
Ernesto Pichler (São Paulo, SP)

Planta de processamento de reciclagem da Guarulhos Comércio de Sucatas, em Itaquaquecetuba (SP) - Bruno Santos/Bruno Santos - 18.abr.24/ Folhapress

Clima
"Repetição" (Candido Bracher, 15,6). Necessária, como sempre, a leitura do artigo de Candido Bracher. A crise climática, por exigir mudanças que pouco agregam à popularidade dos líderes globais pois suas ações não são sentidas no curto prazo —de que dependem suas carreiras políticas— e por isso facilmente rechaçadas pelos negacionistas de plantão (e assustadoramente também por investidores supostamente esclarecidos como Warren Buffett), a única forma de causar alguma mudança é perseverar. E repetir, repetir, repetir...
Luiz Daniel de Campos (São Paulo, SP)

Os grandes protagonistas das calamidades ambientais só vão trocar os lucros pela própria vida quando estiver caindo chuva ácida e derretendo seus guarda-chuvas, telhados ou qualquer coisa que esteja protegendo suas cabeças! Aí será muito tarde para todos os habitantes desse planeta...
Gaya Becker (Porto Alegre, RS)

Cabe mostrar evidências de lucro com a economia verde e criar regulação e fiscalização eficazes contra qualquer atividade causadora da destruição do ambiente natural. E aí a cultura política e o comportamento dos eleitores e dos lobbies são parte da mudança.
Bruno Freitas (Feira de Santana, BA)

Promessas da seleção
"De Neymar a Vini Jr., há esperança" (Juca Kfouri, 15/6). Sim! uma análise importante que mostra que no mercado do futebol, ainda há alguns que assumem projetos emancipatórios de solidariedade. Cabe ainda avançar em outras pautas que questionem outros pontos, por exemplo, o colonialismo esportivo.
Agemir Bavaresco (Porto Alegre, RS)

Vinicius é. Neymar foi. Mas digo mais: Neymar foi o autor do gol de pênalti que nos deu a sonhada medalha de ouro no futebol em uma olimpíada. Mas não aguentou o ego. Mas quem aguentaria?
Mário Sérgio Mesquita Monsores (Rio de Janeiro, RJ)

Aborto e saúde pública
"A urgência deveria ser na proteção da criança" (Marcia Castro, 16/6). A indevida urgência do PL decorre da tentativa de imposição de uma moralidade rígida e é uma forma de opressão estatal sobre decisões profundamente pessoais e privadas. As mulheres que não têm acesso a abortos seguros e legais muitas vezes enfrentam graves consequências socioeconômicas. A criminalidade rigorosa do aborto força mulheres, especialmente as de baixa renda, a continuarem com gestações indesejadas, afetando negativamente sua educação, emprego e
bem-estar econômico.
Alexandre Marcos Pereira (Ribeirão Preto, SP)

A urgência deveria ser na proteção de qual criança? A que está no útero e prestes a nascer ou da criança vítima de estupro?
Gustavo Figueiredo (Goiânia, GO)

"Lula diz ser contra o aborto, porém classifica de ‘insanidade’ PL Antiaborto por Estupro" (15/6). É necessário deixar que os eleitores votem diretamente sobre temas que atingem o país. Os representantes eleitos estão mais preocupados com o que lhes beneficia tanto financeira quanto politicamente. Uma negociata absurda com temas tão relevantes quanto o aborto. Deveria ser tema para um referendo. Os debates seriam bem-vindos. Deixem as pessoas votarem diretamente no que mais lhes afeta.
Selma Aguiar (São Paulo, SP)

Eu, igualmente, não sou favorável ao aborto e sou contra sua criminalização, sou a favor da ampliação das situações onde aplica-lo. Isso de "mas" e "porém" no título da matéria sugere uma falsa contradição. Entendo que os médicos são buscados para atender necessidades das pacientes e não as suas próprias. Há leis e ética médica em favor das pacientes, abrangendo a saúde pública, e não aos dogmas pessoais de pseudo profissionais.
José Tarcísio Aguilar (Curitiba, PR)

Chico, 80
"Chico Buarque, desajeitado e tímido, explodiu a MPB antes dos 30; leia texto de 72" (Ilustríssima, 15/6). Quando gostávamos de análises de fôlego, e quando a imprensa se interessava em fazê-las. Hoje, temos que nos virar com essas colunas que mais parecem tweets espichados, raciocínios simplórios de tudo. Grande homenagem ao Chico, esta dos anos 1970.
Rodrigo Correia do Amaral (São Paulo, SP)

"Chico Buarque chega aos 80 no auge musical, mas menos ídolo" (Sidiney Molina, 15/6). Grande Chico! Suas musicas acompanharam nossas vidas, tornando-as mais poéticas, mais engajadas com a situação do país.
Anete Araujo Guedes (Belo Horizonte, MG)

Chico Buarque é uma jóia rara da MPB, um conhecedor da língua portuguesa e acima de tudo, um humanista.
Carlos Leston (São Paulo, SP)

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